Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Todo o cuidado com o próprio equilíbrio, com a busca do justo repouso nas tarefas da mediunidade e toda responsabilidade para com o estudo são providências benquistas aos Espíritos orientadores.
O médium que se propõe a tão somente servir aos trabalhos com a Espiritualidade, deixando de lado as leituras esclarecedoras, o lazer renovador e outras ocupações, além de não prestar um serviço aos Espíritos, desserve a si mesmo e à mediunidade.
A prática mediúnica não deve causar estafa, perturbação emocional ou mental de qualquer tipo, porque é manifestação de uma faculdade natural do ser humano. Os erros de interpretação, os exageros advindos da falta de contato consigo mesmo e com os próprios limites, é que conduzem à desarmonia íntima.
A mediunidade não precisa ser a ocupação principal de nenhuma criatura encarnada, porque o preço desta escolha seria muito alto para a maioria dos Espíritos habitantes da Terra, que têm seus compromissos reencarnatórios, suas famílias e profissões a quem precisam dedicar grande atenção. Além disso, os Espíritos sérios jamais pedem exclusividade, porque se aproveitam das próprias circunstâncias da vida para semear boas sementes nos corações.
Temos o direito de aplicar nossa mediunidade, assim como quaisquer outras capacidades, segundo o livre-arbítrio. Mas temos o dever moral de preservar nossa saúde física, mental e emocional, que são requisitos básicos para o melhor exercício mediúnico.
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