Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ABC Da Prática Mediúnica por Rita Foelker - Espírito Gilberto

AFINIDADE


Afinidade*


Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Não pode haver ligação mediúnica sem afinidade. Afinidades são semelhanças de idéias e sentimentos que se imprimem em nossos perispíritos, formando um retrato vivo daquilo que somos interiormente.

"Dize-me com quem andas... ", repete o povo a sabedoria dos evos.

Dize-me quem és e te direi com quem andas - eis uma outra verdade.

Por mais que tenhamos uma imagem daquilo que somos, um conceito de nós mesmos, nada é mais verdadeiro e incontestável que nossos fluidos. Eles nos colocam em contato com seres cuja constituição se lhes assemelha, uma providência da vida que nos conduz ao autoconhecimento permitindo que nos vejamos espelhados nas criaturas que nos partilham a convivência.

No entanto, esta constatação não servirá para nos manter passivos onde estamos. Dia a dia, construímos nosso mundo mental e emocional, que se modifica e, consequentemente, modifica os padrões com que nos afinizamos.

Buscar a harmonia de sentimentos, manter os pensamentos no bem, ocupar-se de leituras elevadas e ouvir boa música nos ajudam a alcançar uma melhor condição interior, uma nova configuração fluídica, e influencia na categoria dos Espíritos que se achegam a nós.
_____
*ABC da Prática Mediúnica é um conjunto de 20 orientações para grupos mediúnicos que foram psicografadas no período em que participei de reuniões coordenadas por Cristina Helena Sarraf, às 5as feiras à noite, no Lar Anália Franco (Jundiaí/SP). O autor espiritual é Gilberto, um dos instrutores da reunião. Elas foram publicadas no Jornal do CEM a partir de Março de 2002.

5º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta Atitude de Amor - Humanizar

Aconteceu no último dia 04 de Dezembro nosso quinto encontro comemorando um ano de atividades.
Fizemos um reunião de estudo muito prazerosa, depois reunião mediunica, almoço e encerrando com o amigo secreto.

Logo postaremos as fotos.

Até o próximo encontro em Março de 2012.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

5º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta Atitude de Amor - Humanizar

Convite:

5º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta Atitude de Amor - Humanizar
Dia: 04 de Dezembro de 2011
Local: Casa do Caminho Dr. Bezerra de Menezes
Rua São Carlos, 163 - Jardim São João - Promissão


Programação:


8:00 às 8:30 - café da manhã
8:30 às 10:30 -  início dos estudos - abordagem dos temas do Humanizar - Rio Preto
10:30 às 10:45 - Intervalo
10:45 às 12:15 - continuação do estudo
12:15 às 13:15 - Almoço
13:15 às 13:45 - Revelação do Amigo Secreto
14:00 às 15:30 - Debate dos temas e informações do II Humanizar Noroeste Paulista
16:00 Encerramento do nosso  5º Encontro


Para participar do amigo secreto, trazer um presente neutro à partir de R$10,00, e aqui tiraremos os nomes.


Por gentileza, nos confirme a sua presença até quarta-feira dia 30 de Novembro para que nosso encontro seja o mais organizado e agradável possível.

 Proposta de Estudo:

Reflexão e contextualização sobre o 1º Humanizar Regional -
"Nisto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros".


1- " Vós sois Deuses" O espiritismo e a mitologia na descoberta de si mesmo.

Já ouvimos e lemos muito  sobre isso no meio espírita, inclusive numa passagem Jesus deixa claro que somos Deuses, podemos fazer o que ele faz e muito mais.

Mas nós acreditamos nisso?
Que somos filhos de Deus e portanto "Deusinhos" em desenvolvimento?
Como aplicar em nossa realidade espiritual esse conceito?
Como transformar esse movimento de aceitação de nossa divindade, do germe latente de Deus em nós e realizar com segurança e eficácia a descoberta de si mesmo?
Estamos buscando realmente a descoberta de nós mesmos?
O espiritismo nos propicia meios de iniciar essa descoberta?


2- Música:
Qual a representação da musica em nossa vida?
Em nosso grupo utilizamos a musica como instrumento de elevação e aproximação?
A música como mecanismo de terapêutica para nossos sentimentos e de outros...

3- Oásis em Meio à Turbulência (o Centro Espírita deveria ser esse oásis neste deserto de desavenças)

Como criar esse clima de oásis  no meio de tantas desavenças existente no meio espírita, em nossos grupos?
O que seria esse oásis?
Como criar grupos solidários para lidar com essas desavenças?
Por quê de tantas desavenças?

4- Biodanza

Como técnicas ou terapias alternativas como a Biodanza são importantes para aproximação e desintoxicação energética?
A importância de criar um espaço em nossas casas para esse tipo de atividade, não necessariamente de Biodanza, mas de alguma atividade de aproximação, descontração, "descacrrego".

5- Diferenças não são defeitos.

Ouvimos ou lemos, mas sentimos isso?
Como trabalhar esse tema em nossos grupos e em nós?
o que é a diferença?
A diferença está em mim ou no outro?
Será que eu também não sou visto como o "diferente" em determinado momento, ou em vários momentos?
Estar realizando algo que outros no grupo  ainda nãose interessaram em fazer , não faz com que os olhares para mim seja esse? Do diferente?

6- Reciclando a maledicência: como superar os padrões emocionais que nos levam a maldizer as pessoas e a vida.

texto para entendimento dos padrões emocionais:

O que chamamos nós de padrões emocionais?

Podemos dizer que são “hábitos” emocionais adquiridos durante circunstâncias que nos foram difíceis ou mesmo penosas.
Já alguma vez lhe aconteceu dar por si a falar com os seus botões dizendo: Porque é que será que isto me está sempre a acontecer? E porque é que eu acabo sempre reagindo da mesma maneira? Porquê eu, porquê a mim?
Quando isso acontece, é porque acabou de se deparar com um dos seus padrões. Todos nós de vez em quando fazemos este tipo de perguntas, porque todos nós abrigamos e desenvolvemos padrões. Claro que nos podem passar desapercebidos durante muito tempo, mas o que é certo é que eventualmente somos confrontados com o carácter repetitivo de determinadas situações ou dificuldades.
É nessa altura, que estamos prontos para tomar consciência do que realmente nos impede de ultrapassar esse género de situação, donde vem, e de como podemos tentar fazer algum trabalho interior com esse objectivo.
O reconhecimento e a compreensão de um padrão emocional é meio caminho andado para a solução do mesmo.


Como detectar esses padrões emocionais em nós?
Que trabalho realizar para superar esses padrões?
Quais sentimentos embutidos, escondidos quando estou a maldizer as pessoas e a vida?

7- Individuação - Caminho para Evolução - (Sem a individuação seremos cegos conduzindo cegos)

Individuação: A individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência. Através desse processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas e valores encorajados pelo meio no qual se encontra e mais com as orientações emanadas do Si-mesmo.

Como fazer o caminho da individuação?
Vemos em nossos grupos ou estamos preocupados em realizar estudos e debates sobre a individuação?
Isso tem a ver com o conhece-te  a ti mesmo que vem da antiguidade?
Como entender a afirmação de que sem a individuação seremos cegos conduzindo cegos?
Como conseguir sair da normose social( e no meio espírita)? Seria isso um caminho para a individuação?

8- Workshop de Renascimento.

Que sentimentos experimentei durante  essa vivência de regressãoatravés da respiração?
Foi importante para o contato com meu interior?
Fica novamente a questão, sugestão: Como propiciar espaço no meu grupo para atividades voltados ao meu, nosso descobrimento?

9- Qual reflexão realisei depois de encerrado o evento? O que me fez pensar, analisar? O que levei para meu grupo? Tive alguma idéia, inspiração?

domingo, 6 de novembro de 2011

Há mais de 20 anos, projeto desenvolve estudo sério sobre mediunidade

Entrevista com o Projeto Manoel Philomeno de Miranda





Idealizado em 1990, como forma de suprir a carência de orientações às casas espíritas sobre o desenvolvimento de reuniões mediúnicas, o Projeto Manoel Philomeno de Miranda surgiu para desenvolver estudos sobre os rumos da prática mediúnica de qualidade. Ligado à Mansão do Caminho, em Salvador (BA), é composto por José Ferraz, João Neves e Nilo Calazans, que realizam seminários sobre mediunidade e atendimento fraterno em todo o país. O trio também possui oito livros publicados, sendo o mais recente intitulado Estudando O Livro dos Médiuns, um estudo comentado de O Livro dos Médiuns.



RIE – Como surgiu o Projeto Manoel Philomeno de Miranda?

Projeto – O nosso projeto surgiu como uma proposta, uma reivindicação dos espíritas baianos durante um congresso realizado em 1990. No final do evento, uma delegação voluntária se dirigiu aos organizadores para pleitear que a Federação Espírita do Estado da Bahia criasse uma equipe para ajudá-los em suas tarefas dentro dos centros espíritas, em seus estudos; eles estavam se sentindo desamparados com muitos centros espíritas inexperientes e então a Federação, que tinha essa mentalidade de criar projetos operativos, acatou a ideia e saiu a campo para as convocações necessárias. Surgiram companheiros de vários centros, principalmente de Salvador, desejando se agregar à tarefa para organizar o movimento, para promover eventos. E a tarefa naturalmente foi apoiada pelo mundo espiritual. Surgiram catorze pessoas para o programa e na medida do possível essas pessoas começaram a realizar pequenos eventos em Salvador, mas quando surgiu a necessidade das viagens, de exteriorizar a proposta, muitos não podiam fazê-lo e foram voltando ao universo de suas casas espíritas e a responsabilidade caiu gradativamente em nós três. No início, éramos quatro, mas o companheiro que era Vice-presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia adoeceu e a proposta, então, acabou convergindo para nós três, que tínhamos uma grande sintonia de amizade, pois trabalhávamos profissionalmente na mesma empresa e no mesmo centro espírita, o Centro Espírita Caminho da Redenção, que mantém a Mansão do Caminho.



RIE – Além da realização de seminários por todo o país, vocês já possuem vários livros publicados abordando o estudo da mediunidade. Comentem um pouco sobre essas publicações.

Projeto – Subitamente surgiu a ideia de escrevermos aquilo que estávamos transmitindo em nossos seminários. Começou, então, a elaboração do nosso primeiro livro, Reuniões mediúnicas. Posteriormente escrevemos outros livros: Vivência mediúnica; Terapia pelos passes; Atendimento fraterno; Qualidade na prática mediúnica; Consciência e mediunidade. Depois surgiu a necessidade da abrangência da questão da Terapia pelos passes e escrevemos o livro Passes: aprendendo com os espíritos e, finalmente, o nosso último livro, intitulado Estudando O Livro dos Médiuns, que não tem a intenção presunçosa de substituir o original, mas representa uma colaboração para facilitar o estudo desta obra monumental que é o maior tratado sobre paranormalidade humana, escrita por Allan Kardec e intitulada O Livro dos Médiuns, que este ano, no dia 15 de janeiro, completou 150 anos de existência na Terra. Nenhuma pessoa pode, conforme ensina o prefácio do nosso patrono Manoel Philomeno de Miranda, colocar na pauta de sua vida a prática da mediunidade sem um estudo aprofundado deste livro que, segundo ele, é capaz de levar ao candidato ao exercício da mediunidade uma trajetória sem lágrimas, sem sacrifícios, mas também sem utopias, sem presunção, sem irresponsabilidade e sem encantamento.



RIE – Vocês iniciaram, há algum tempo, o exercício prático dos ensinamentos que estavam apenas no campo teórico. Descrevam esta experiência.

Projeto – Depois de completarmos dezoito anos realizando seminários pelo Brasil, nós sentimos a necessidade de colocar em prática essa atividade teórica. E Joanna de Ângelis nos ofereceu um grupo heterogêneo, de outras casas espíritas, que começaram a frequentar o Centro Espírita Caminho da Redenção. Esta prática para nós foi muito importante, pois pudemos verificar que é possível realizar reuniões mediúnicas com qualidade, utilizando os ensinamentos do Projeto Manoel Philomeno de Miranda. Nós iniciamos, durante três meses, sem reuniões mediúnicas, porque não conhecíamos todos os componentes, não tínhamos ainda intimidade com a maioria deles. O nosso centro espírita é muito grande, tem uma média de 700 pessoas por reunião, e a gente apenas via determinadas pessoas sem realmente conhecê-las. E foi muito bom, pois nesses três meses nós nos conhecemos. Primeiramente, entregamos o regimento da reunião mediúnica. Todos levaram para casa e na semana seguinte nós o discutimos. Todos ficaram a par dos seus direitos, mas também dos seus deveres: de como se comportar, do que é necessário para se preparar para a reunião e isso foi muito importante. Depois, nós instituímos a prática. Como nos nossos seminários, em muitos locais, as pessoas diziam que faziam estudos antes das reuniões, nós achamos por bem colocar em prática o que ensinávamos, e o estudo deveria ser realizado após a reunião. Num primeiro momento, estudamos o livro Trilhas da Libertação, de Manoel Philomeno de Miranda, capítulo por capítulo, através de uma distribuição em que cada um dos componentes estudava um capítulo durante uma semana e compartilhava com os demais os pontos que considerava mais importantes e os outros participavam desse estudo com suas opiniões. Terminamos o estudo do livro Trilhas da Libertação e já estamos quase finalizando Nos domínios da mediunidade, de André Luiz. Além do estudo, nós temos uma parte que é muito importante. O mundo espiritual, neste momento, ajuda a retirar os resquícios que trouxemos da reunião mediúnica e todos saem, ao término desta atividade, tranquilos, sem sequelas, alegres e sorridentes.



RIE – Com base nesse estudo prático, vocês detectaram dificuldades e muitos benefícios. Que orientações vocês poderiam dar às casas espíritas que realizam estudos mediúnicos?

Projeto – Primeiro que deem oportunidade para as pessoas que participam interagirem entre si. Essa oportunidade de estudo, de preparação, foi excelente para que todos se desinibissem e interagissem, e depois, no estudo posterior, todas as pessoas do grupo têm o seu dia de ser o facilitador, treinando assim a comunicação, o contato e se sentindo estimulados para assumir outras tarefas no centro espírita. Muitos foram para o atendimento fraterno, para o trabalho social. Então tem sido uma bênção esta oportunidade que estamos dando às pessoas. Ressaltamos que os trinta minutos que estudamos após a reunião mediúnica, não representam um estudo desconectado do que vivenciamos na prática. Sempre trazemos os problemas da prática para analisá-los à luz do estudo que estamos fazendo. Periodicamente deixamos até de fazer o estudo para avaliarmos as comunicações, as posturas dos médiuns, fazendo com que a nossa equipe tenha realizado um progresso, pois nós tínhamos uma dimensão de capacitação da nossa própria instituição e as pessoas inexperientes do nosso trabalho se desenvolveram muito mais rapidamente. Os dialogadores têm evoluído no processo de comunicação, de desinibição; os médiuns começaram a ter uma postura harmônica e equilibrada e nestes três anos de experimentações nós vemos que o trabalho da mediunidade realiza atendimentos mais complexos, o que não achávamos ser possível neste curto espaço de tempo. Sabemos que a educação da mediunidade é lenta, os médiuns vão aos poucos adquirindo experiência. O nosso benfeitor, Manoel Philomeno de Miranda. sempre vem às reuniões trazer uma mensagem e os médiuns se sentem felizes e cada vez mais integrados à casa espírita.



RIE – Suas considerações finais.

Projeto – Um detalhe muito importante é que os nossos livros estão tendo uma aceitação ascendente não só no Brasil, mas também no exterior. Diz Divaldo Franco, quando conversa conosco, que em muitos países que ele tem transitado as pessoas gostam mais de estudar os nossos livros do que propriamente O Livro dos Médiuns, o que consideramos uma precipitação, pois esse livro é insubstituível. Não devemos nunca deixá-lo à margem, mesmo porque ele tem em seu conteúdo informações preciosíssimas que não podemos esquecer de forma alguma. E temos observado que muitas pessoas, durante os nossos seminários, vêm trazer uma imagem de O Livro dos Médiuns que não achamos realista. Dizem: “O Livro dos Médiuns é um livro com muito material didático, mas do tempo de Kardec. É um livro muito difícil de estudar”. Até certo ponto, ele é sim difícil de estudar, pois representa um tratado científico de paranormalidade humana. E foi por isso que escrevemos o livro Estudando O Livro dos Médiuns, apresentando de uma forma mais didática, englobando determinados capítulos em um só e ali introduzimos as nossas observações e as nossas experiências adquiridas durante um largo período de vivência da prática mediúnica. Portanto, tem sido muito gratificante este trabalho que estamos realizando em dois aspectos: um laboratório para realização do trabalho mediúnico e, sobretudo os seminários, em que introduzimos a parte de perguntas e respostas, que enriquece muito o nosso trabalho. Os convites são frequentes, de vários Estados, mas muitas vezes não conseguimos atender a todos, pois temos compromissos no Centro Espírita Caminho da Redenção e procuramos conciliar nosso trabalho com a divulgação do Espiritismo. Nosso e-mail para contato é nilocalazans@superig.com.br e através do site www.projetomanoelphilomenodemiramanda.com as pessoas podem acessar o conteúdo dos nossos dezessete seminários, também em espanhol, e adquirirem mais informações sobre o Projeto, multiplicando a divulgação dos conhecimentos que disponibilizamos para uso.
fonte: RIE - Revista Internacional do Espiritismo
Cássio Leonardo Carrara - cassio@oclarim.com.br

Agradecemos à todos que participaram e ajudaram a abrilhantar ainda mais nosso Humanizar!!!!

Aconteceu nos dias 24 e 25 de Setembro o 1º Humanizar Regional do noroeste Paulista - Rio Preto e Promissão.









domingo, 14 de agosto de 2011

Estudo do Passe - As técnicas mais comuns

"Considerando como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente". Gênese/ Allan Kardec.

As técnicas do passe são praticamente as principais técnicas do Magnetismo. Não irei analisar e descrever todas, apenas auelas mais comuns e que se aplicam sem maiores problemas na Casa Espírita. Não estou, com esta opção, diminuindo o valor de outras técnicas ou apenas simplificando este "manual". Na verdade, a sotisficação das técnicas, bem como uma variedade muito grande delas, pode criar mais complicações que, necessariamente, soluções, mormente por quem não tem experiência ou quer se aventurar nessa prática de maneira inopinada e inconsequente - apesar da boa vontade de muitos. Admais, as técnicas a seguir são sobejamente suficientes para a solução de quase totalide dos casos que chegam à Casa Espírita em busca de uma melhoria ou solução via passes.

Antes de entrar na descrição das técnicas, vejamos algumas observações interessantes:

- Cada passista guarda características próprias. Uma delas é a maneira como registra a saída dos fluidos pelas mãos: tem os que sentem os fluidos saindo pelos dedos - são chamados passistas digitais - tem os que sentem a doação pelas palmas das mãos - são os passistas palmares - e tem os que percebem a saída dos fluidos de ambas maneiras - poderiam ser classificados como passistas dígitos-palmares. Não há qualquer evidência de que uma caracteristica seja melhor, superior ou mais eficaz que a outra. apenas constatamos que a tentativa de fazer um passista digital, por exemplo, agir como se fosse palmar, inibe-o no ínicio, dificultando sua emissão fluidoca, mas logo ele retorna ao seu padrão natural.

- As técnicas do passe solicitam fluidez de movimentos, mesmo quando vigorosos. Significa dizer que devem ser evitadas contrações musculares, tensões ou o enrijecer dos membros. Entre outras coisas, a necessidade da descontração se deve ao fato dos fluidos anímicos também fluírem pelos sistemas nervoso e sanguíneo. Havendo contrações, pois, haverá dificuldades ou embaraços para uma boa transmissão de fluidos.

- Recomenda-se aos pacientes sejam evitadas as pernas e os braços cruzados ao receberem passes, exatamente para evitar as contrações musculares.

- Passes aplicados em pequenas áreas (p. ex., um furúnculo, a ponta de um dedo, o joelho, etc.), geralmente, são melhor realizados com o uso de uma só mão.

- Quando é explicado o movimento dos braços e mãos nas técnicas de passes, é comum concertrarmos recomendações de "fechar as mãos" antes de retornar ao ponto da aplicação do passe. Tais providências são decorrentes do temor dos magnetizadores, perfeitamente justificável, de que os passistas, em retornando as mãos com elas abertas, dêem continuidade à doação fluidica. Isto ocorrendo, corresponderia a uma magnetização no sentido inverso ao correto, vindo, portanto, a provocar problemas de ordem fluídica nos pacientes e, por consequência, nos próprios passistas. Particularmente, recomendo que se tenha esse cuidado sempre em mente.

Vamos agora as técnicas.

IMPOSIÇÃO- Como já vimos anteriormente, trata-se de técnica essencialmente concentradora de fluidos. A depender da distância da aplicação, será concentradora de ativantes (perto) ou calmantes (longe).

A maneira de executá-la é a mais simples: repousa-sw a(s) mão(s) sobre o ponto onde se deseja fazer a aplicação fluidica ( no caso, concentração), sem movimentos. A(s) mão(s) deve(m) ficar aberta(s), com os dedos levemente afastados (postura que dificulta as contrações musculares nas mãos e dá a suavidade que o passe solicita). Os passistas digitais tenderão a deixar os dedos arquearem em direção ao ponto que será fluidificado; os palmares centrarão melhor as palamas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Observações práticas:

  1.  As imposições, quando tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de dispersivos localizados (nos mesmos pontos onde foram feitas as imposições). Há, pelo menos, dois bons motivos:  acelerar a absorção dosfluidos pelo foco atendido e evitar que algumas emanações flídicas desarmonizadas do foco impregnem as mãos dos passista (lembre-se que uma concentração por imposição gera um elevad campo magnético; assim, esse campo faz surgir forças de atração e repulsão que podem levar o passista a absorver parte dos fluidos em transformação).

   2.   Por serem concentradoras, as imposições muito prolongadas sobre o coronário podem provocar tonturas e dores de cabeça no paciente; os dispersivos, intercalados com as imposições, evitam essas sensações.


Fonte: Manual do Passista - Curando pelo Amor e pelo Magnetismo
Jacob Melo




Grupo Espírita "Lar de Dona Modesta": 4º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Pro...

Grupo Espírita "Lar de Dona Modesta": 4º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Pro...: " Convite 4º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta atitude de..."

4º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta atitude de Amor - Humanizar


                                                               Convite

4º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta atitude de Amor - Humanizar

                                    Tema: Reciclagem das Práticas Mediúnicas

Dia 21 de Agosto de 2011
Das 8:30 às 15:30
Casa do Caminho Dr. Bezerra de Menezes
Rua São Carlos,163 - Jardim São João - Promissão.


Programação:

8:30 - Café da manhã
9:00- Inicio - Como está o "Humanizar" em nossas vidas?
9:30- Inicio dos estudos, exposição de cada coordenador de cada grupo.
12:00- Almoço
13:00- Retorno às atividades, dinâmica em grupo
13:30- Continuidade aos estudos e conclusão do encontro
15:30 - Encerramento do Encontro


Material de Estudo:
Livro Seara Bendita, cap.15
Livro Lírios da Esperança,Introdução e cap. 1 e 2, 14 e 15
Livro Unidos Pelo Amor,cap.19, 2ª parte
Livro Reforma Intima Sem Martírio, cap.14 e 16, 27
Livro Prazer de Viver, cap.15


Contamos com sua presença.


Por gentileza, queira nos confirmar a presença do seu grupo e em quantos estarão, até o dia 17 de agosto para a devida organização.


Realização: Grupo Espírita Lar de dona Modesta - Rio Preto
Casa do Caminho Dr. Bezerra de Menezes- Promissão

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O espírita e a morte da cantora inglesa Amy Winehouse



Vi pela televisão a notícia da morte da cantora inglesa Amy Winehouse.
Diz a polícia que está investigando, mas levantam a hipótese de overdose. O álcool e as drogas em geral são motivos de tortura para o Espírito, pois ele sofre um bocado em conseqüência de seus vícios.
Em pesquisa realizada sobre os motivos que leva alguém a se matar o álcool tem papel de destaque. E não é por suicídio inconsciente não, é suicídio direto mesmo. O álcool além de aproximar o cidadão de influências espirituais perniciosas proporciona um curto circuito no indivíduo que, não raro, acaba se matando de forma abrupta ou em doses homeopáticas ,ou seja, de caninha em caninha.
Mas não quero falar aqui dos vícios da cantora. Pobre coitada, devia sofrer muito e desencarnada então deve estar em situação nada feliz.
Direcionaremos, portanto, os comentários para a falta de educação de algumas pessoas quando ocorrem fatos deste naipe envolvendo gente famosa ou nem tanto.
Os exaltados e precipitados logo taxam: Drogada! Bem feito! O mundo não perdeu nada!
O cristão não deve agir assim, pois é faltar com o mais elementar exercício de caridade.
O pior é que grande parte das pessoas que estão conectadas aos acontecimentos se arvoram em taxar e julgar o comportamento do famoso ou até do anônimo que se foi. Da língua quase ninguém escapa. Como se o cantor, artista ou jogador não fosse um Espírito em estágio evolutivo.
Essas figuras que aparecem na televisão e são denominadas de ícones ou ídolos são, em realidade, nossos irmãos que merecem nessas horas ou a prudência de nosso calar ou, orações, a fim de que suas dores possam ser ao menos diluídas.
No entanto, como já citamos, observamos comentários mal educados provindos de gente que se diz cristã.
Lamentável!
Esses comentários maldosos, conforme já dissemos, advém da falta de caridade.
E sendo a caridade uma bandeira defendida por Kardec o espírita deve esforçar-se por praticá-la em sua mais ampla acepção.
No caso da cantora inglesa, o que seria, então, caridade?
Orar por ela, ou, ao menos, calar-se para não emitir pensamentos destrutivos em direção à alguém que já se destruiu o suficiente.
Percebe-se ai que o espírita tem o dever de lutar contra suas tendências de fofocar e mal dizer a vida alheia.
Se ela morreu por overdose. Oremos ou calemos.
Os mais conscientes irão orar.
Os indiferentes se calar.
Os maldosos fofocar.
Em qual desses quesitos nos encaixamos?
Quando Jesus disse vigiar certamente Ele também se referia ao vigiar o que dizemos em frente à televisão, comentamos com os amigos ou postamos na rede mundial de computadores.
Pensemos nisso.


Wellington Balbo (Bauru – SP)  
Wellington Balbo é autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, palestrante e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.
wellington_plasvipel@terra.com.br
Blog: http://wellingtonbalbo.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Transição Planetária - Divaldo Franco

                  


                   Vive-se, na terra, o momento da grande tran-sição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração.( ... )


                     Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição...( ... )

                    
                     As criaturas ( ... ) que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada ( ... ) mantendo conduta egoísta,  tripudiando  sobre  as  aflições  do próximo 
( ...) não disporão de meios de permanecer na terra,sendo exiladas para mundos inferiores. ( ... )


                     Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.( ... )


                     Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente. (...)


                     Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o establecimento do Reino de Deus nos corações...
                     
              Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se...( ... )


                     O bem não se detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação divina para a edificação da vida.( ... )
                     

            (...) Aproximadamente, quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era, abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o patamar de mundo de regeneração.


                     É certo que outras equipes já nos haviam precedido para esse mister... ( ... )
                     

                          Participaríamos de atividades de seleciona-mento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além...( ... )
                     

                       Soava  o  momento  de  intensificar   inter- câmbio entre os terrícolas e os visitantes de Alcíone...( ... )


                     (...) nosso mentor falou-lhes:"Em todas as situações, recordai-vos que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso, após as tormentas contínuas que o sacudirão".


                     " Viestes de outra dimensão para contribuir com o libertador de consciências terrestres e aceitastes a incubência de cooperar na construção da era da paz e do amor"
                     " Triunfareis, se permanecerdes fiéis ao amor e à fraternidade, abertos à compaixão e à misericórdia."
                                                               

                     "Tereis que entender os agressores que nunca procuram compreender o outro e sempre se acreditam com  a razão..."

                                                               
                     " Sede bem-vindos à terra ! Houve um silêncio feito de alegria e esperança ( ... ) os visitantes de bela aparência e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam..."


 
Extraído do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Filomeno - Editora LEAL e adaptado por José Matos - Brasília - DF - 10.10.2010
 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Convocação



...Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.            
Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós.
Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo.
Nem a jactância dos presunçosos, nem a subestima dos que preferem a acomodação.
Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever.
Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante .
A maneira mais segura de preservar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor.
Saiamos da acomodação justificada de maneira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes.
 Sempre dizemos que necessitamos de Jesus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.
 Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas.          
A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.
Que nos importem os comentários deprimentes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações.
No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.
A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir.
O serviço é o nosso campo de iluminação.
Nós outros, os companheiros da Vida Espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agradeçamos a dor que nos desperta para a Verdade, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.
Estamos portanto convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.
Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação.
Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos corações em dúlcidas vibrações de paz.
 Na condição de servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra                               ​       
Muita paz


(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Estudo do Passe - G.E. "Lar de Dona Modesta"

Estudo do Passe


I)


Se definirmos o passe como sendo uma transferência de fluidos, todos somos passistas. Uma consideração, entretanto, merece ser feita: expelir fluidos não significa transferi-los. Assim, nem todos que expelem fluidos são passistas. Afinal, todos seres vivos expelem fluidos e nem por isso são passistas. Logo...


Se definirmos o passe como uma doação de amor, todos podemos ser passistas. Convém lembrar, porém, que a transmissão de um passe, para cumprir seu papel mais sublime, além de solicitar uma emissão de amor comumente precisa de um fluido magnético mais específico, o qual não é “usinado”, ( usinar fluidos é o ato de elaborar fluidos, objetivamente, através de centros vitais ou o mecanismo de transformar elementos fluídicos para exteriorização), – em potenciais de exteriorização suficientes - por todas criaturas. Assim, nem todos os que dizem amar são necessasriamente passistas.


Se definirmos o passe como o resultado da boa vontade, todos somos passistas. Sabemos, todavia, que na vida a boa vontade, só por si, nem sempre é sufuciente para resolver tudo a que se propõe. Assim, nem todos os portadores de boa vontade são, só por esse motivo, passistas.


II)


Segundo orientação didática proposta por Allan Kardec, podemos dizer que o passe divide-se em três modalidades: espiritual, magnético (humano) e misto. O espiritual é aquele em que os fluidos provêm basicamente do mundo espiritual; o magnético é o que conta com maior profusão fluídica do passista ( fluido vital, anímico, magnético); e o misto é a conjugação fluídica proporcional dos outros meios; o espiritual e o humano ( magnético).


Em se tratando de passes espirituais, pelo fato de o passista praticamente não realizar usinagem fluídica, (usinar fluidos é o ato de elaborar fluidos, objetivamente, através de centros vitais ou o mecanismo de transformar elementos fluídicos para exteriorização ), a grande maioria das pessoas poderia aplicá-los. Só que, para se servir de canal eficaz e eficiente ao mundo Espiritual, o passista deverá dispor de uma preparação moral e psíquica de bom nível. Dessa forma, o bom comportamento moral e psicológico, a boa vontade, a oração e uma postura de vibração amorosa são os elementos essenciais que dotam as pessoas de condições favoráveis a serem passistas, especialmente no caso de passes espirituais.


O médium pode aplicar:
a) Quando estiver moralmente equilibrado e se sentir em condições físicas para tal. A partir daí, vêm as outras condições;
b) Quando for solicitado, em casos sérios ou urgentes;
c) Quando estiver ou for indicado para tal tarefa; e
d) Quando em condições ambientais e fluídicas propícias.
Apesar de poucas, não se prenda ninguém a essas limitações. Afinal, se seguirmos as colocações feitas por Alexandre, não só estaremos sempre em condições de aplicar o passe como teremos moral suficiente para equilibrar os ambientes onde iremos operar.


O Espírito Alexandre nos informa que “ O missionário do auxílio magnético, na Crosta ou aqui em nossa esfera,necessita ter grande domínio de si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino”. E acrescenta: “Na esfera da carne a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica, em virtude da assistência prestada pelos benfeitores de nosso círculos de ação ao servidor humano, ainda incompleto no terreno das qualidades desejáveis”. Chico Xavier – Missionários da Luz – cap. 19, p. 321.


Se por um lado vemos reconhecida a importância da boa vontade para o bom desempenho desse ministério, não podemos inferir seja ela condição única. Precisamos adquirir todas as virtudes ali descritas, pois são elas necessárias não apenas aos Espíritos mas igualmente aos médiuns passistas.

magnetismo e depressão - parte 4 / final

magnetismo e depressão - parte 3

magnetismo e depressão - parte 2

Magnetismo e Depressão - Parte 1

Entrevista com Jacob Melo (Autor de "O Passe - Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua Prática") Entrevista realizada no canal IRC Espiritismo




Em seu livro Passes e Radiações, Edgard Armondatribuiu diferentes tipos de passes para a conduta em centros espíritas. Como você vê essa divisão técnica dos passes?

Jacob Melo - Em princípio, preferimos as anotações de Kardec. Ele dividiu didaticamente o passe em três níveis: espiritual, humano e misto. Uma profusão de técnicas, sem o respaldo do Magnetismo, põe em dúvida algumas dessas técnicas. Assim, reconhecemos a validade de uma distinção de técnicas em função dos objetivos, desde que resguardados os cuidados pertinentes. A meu ver, Edgard Armond não apresentou em suas obras as justificativas que se fariam necessárias. Não digo que elas sejam desprovidas de valor prático, mas carecem de uma base de sustentação teórica, em termos de Magnetismo, e prática, em termos do que sugere Allan Kardec.


Só médiuns passistas podem aplicar o passe? É necessária uma aptidão especial ou um "não médium" pode aplicar também?


Jacob Melo - Em tese, qualquer pessoa pode aplicar passe. Tomando-se a divisão de Kardec, em alguns casos são necessários algumas aptidões e predisposições. No caso do Magnetismo ou passe humano, a pessoa deverá possuir disposição natural ou induzida de doação magnética. Para o caso do passe espiritual, há que se atender às necessidades morais. Portanto, não há necessidade de ser obrigatoriamente médium, mas há a necessidade de disposição de doação fluídica e de amor.

Qual é a necessidade de se aplicar passe deitado, se a pessoa não está debilitada?
Jacob Melo - O uso de uma maca ou cama deve estar relacionado a algum fator, seja esse fator de ordem de comodidade do passista ou de melhor conforto para o paciente. Havemos de convir que, quanto mais confortáveis estejam ambos, melhores condições terão para o sucesso da transmissão e recepção fluídica. Entretanto, os passes podem ser aplicados com os pacientes em pé, deitados, sentados, de frente, de costas etc.

Essa modalidade deve ser rotineiramente aplicada nos Centros Espíritas, como temos visto inclusive na sala de passe do Conbrade?
Jacob Melo - Não é necessário que esta prática seja rotineira, nem mesmo a própria aplicação do passe. Este deve ser aplicado apenas e tão somente quando é constatada a necessidade dele. Só que, se eliminarmos os passes das casas espíritas, baseados nessa premissa, sem dúvida iremos cair num fator de complicação muito sério. Como sempre, o bom senso indica a melhor medida, a melhor ocasião e a melhor maneira.

Somos informados que os nossos fulcros energéticos ou chakras, quando em estado normal, giram numa determinada velocidade. Estando o corpo doente (em desequilíbrio), continuam os chakras com a mesma velocidade?

Jacob Melo - Não. Nem com a mesma intensidade, nem com a mesma regularidade. Daí a necessidade da ordenação dos campos vitais (chakras).

É certo afirmar que, ao aproximarmos mais as mãos do paciente, estamos doando energia excitante e, ao afastarmos, energia calmante?
Jacob Melo - Quase isso! Os passes próximos, em relação ao Magnetismo, tornam os efeitos fluídicos com características ativantes ou excitantes. Quando aplicados à distância do corpo do paciente, tornam-se calmantes. Portanto, não são energias excitantes ou calmantes e sim a percepção e o efeito delas.

Com relação a uma pessoa refratária ao passe de um médium - passe magnético, espiritual ou misto qual a conduta mais adequada do passista nesse momento?
Jacob Melo - Imaginemos o passista portador de Magnetismo Humano. Com técnicas dispersivas (movimentação rápida das mãos), ele atenua essas discrepâncias fluídicas. O ideal, contudo, é o passista aprender técnicas para entrar em "relação magnética" ou "contato magnético" com o paciente. No caso do passista espiritual, há uma necessidade evidente de maior poder de concentração e oração. Mesmo aí, as técnicas dispersivas também ajudam sobremaneira.


Quais os centros de forças e os plexos que mais atuam no passe? Até onde vai a importância deles no passe?
Jacob Melo - No caso do passista magnético, os centros vitais que mais "usinam" fluidos são o gástrico, o esplênico e o laríngeo. Apesar disso, os outros também atuam. A importância disso vai repercutir diretamente na qualidade e no refinamento dos fluidos em usinagem. Por exemplo, o entendimento do funcionamento desses centros vitais explicarão, sem quaisquer misticismos, as implicações decorrentes da ingestão de alimentos, medicamentos, drogas, uso e abuso do sexo etc. Nos pacientes, há a necessidade de se verificar os mais desarmonizados para se propiciar um melhor atendimento.

No passe, a pessoa que aplica obrigatoriamente tem que ser moralmente "superior" à pessoa que está recebendo? O passista pode se prejudicar em alguma situação?
Jacob Melo - A questão "superior" é subjetiva por si mesma. No caso do passe espiritual, há uma necessidade imperiosa de um equilíbrio moral e espiritual por parte do passista. No caso do Magnetismo, a própria vida nos demonstra que pessoas de moral duvidosa têm obtido resultados vulgarmente qualificados de milagrosos. Quanto à questão de um passista sofrer prejuízos, infelizmente pode, haja vista o número relativamente grande de passistas que chegam a lamentáveis casos de fadiga fluídica. Isso tanto se deve a excessos de doação magnética quanto à falta de técnicas e de desconhecimento sobre como se defender com as próprias técnicas.


Já ouvimos falar de diversas técnicas de passe, como passes transversais, rotatórios, perpendiculares, longitudinais. Gostaria de saber o que difere nessas técnicas, ou são todas iguais?
Jacob Melo - Há diferença entre elas sim. Por exemplo, os transversais e perpendiculares são, na sua maioria, dispersivos. Os rotatórios normalmente são concentradores e os longitudinais tanto podem ser dispersivos, concentradores, ativantes ou calmantes. Logo, há uma necessidade real de estudo para uma maior segurança do uso das técnicas.


Quando uma pessoa que não acredita nos efeitos do passe (por exemplo, materialista) é levada a tomá-lo, os efeitos são os mesmos ou a disposição prévia e boa vontade do receptor influi nos resultados?



Jacob Melo - Influi decisivamente. Isto não quer dizer que um descrente não possa ser beneficiado, só que esta não é a regra. Observemos que a própria ciência prova que o fato de acreditarmos mais em um médico do que noutro já potencializa ou diminui os efeitos do tratamento. O que não se esperar de uma transferência tão sutil quanto a fluídica veiculada através do passe?

Já se ouviu falar de casos de morte cerebral em uma regressão na transmissão do passe. Que restrições devem ser tomadas para transmiti-lo e por que ele é tantas vezes tão perigoso?
Jacob Melo - Vamos por partes. Primeiro, não conheço nenhum caso conforme o narrado. Depois, as imposições são, por si sós, concentradoras fluídicas. Como se aplica muita imposição sobre o coronário, o passista, sendo um doador de densos fluidos magnéticos, naturalmente saturará este centro de uma maneira desequilibrante e, daí, podem advir conseqüências constrangedoras. Para se evitar tais ocorrências é que se conta com os passes dispersivos. As restrições deverão ser vencidas através do conhecimento. Para tanto, cabe às diretorias das casas espíritas fazerem regularmente treinamentos e avaliações de seu quadro de passistas.

Se eu estiver pensando mentalmente em acalmar, a distância terá mesmo influência? Qual a distância das mãos para acalmar e para excitar?

Jacob Melo - Lamentavelmente, em termos de magnetismo humano, nossa indução mental nem sempre supera a influência fluídica. No GEAK, grupo ao qual estamos ligados em Natal, temos feito pesquisas nesta área há mais de sete anos e já temos muitas evidências de que a indução mental para se obter um resultado diferente do que o magnetismo ensina não tem sido positivo. As distâncias médias consideradas são um palmo do corpo do paciente (25 centímetros, em média). Daí, em direção ao corpo, são ativantes e, em se afastando do corpo, quanto mais distantes, mais calmantes.


Como controlar a quantidade de energia aplicada?

Jacob Melo - Só a prática determina. Se você ou o passista é doador de fluidos magnéticos e está se iniciando agora na prática, recomendamos um máximo de três aplicações por sessão e uma sessão por semana. A partir daí, observe-se para saber suas reações no dia imediatamente posterior à aplicação. Havendo cansaço ou sono, insônia, ressaca e indisposições gástricas, é provável ter havido um excesso de doação ou a falta de uma aplicação técnica mais correta. Não tendo havido problema, vá aumentando a cada semana um passe até chegar ao seu limite ideal. Apesar desta resposta, seria necessária uma abordagem mais ampla para que pudéssemos entender o motivo de tantos cuidados com a aplicação do passe.

Após a doação, ocorrendo fraqueza, como recuperar as energias?

Jacob Melo - Sendo fraqueza detectada ainda no ambiente onde houve a aplicação do passe, solicite a um outro passista que lhe aplique passes dispersivos. Havendo água fluidificada, beba um pouco. No caso da fraqueza surgir no dia seguinte, evite desgastes físicos desnecessários, alimente-se de maneira mais leve que o habitual, se possível caminhe (não se trata de caminhada como exercício físico e sim como um passeio) em algum lugar onde respire ar puro e, não sendo portador de diabetes, tome água de coco. Não estamos falando das implicações e necessidades espirituais, porque acreditamos que todos sabemos do conveniente e necessário uso da oração e da conexão com o mundo espiritual superior.

O que é o "sopro" ou "insuflação quente"? E o que é a "insuflação fria"?

Jacob Melo - São as técnicas em que se usam as doações fluídico-magnéticas pelo sopro. A insuflação quente tem por característica ser extremamente ativante, enquanto que a fria normalmente é calmante e dispersiva. Em termos de aplicação, a fria é procedida como quem sopra uma vela, enquanto a quente é como um "bafo". Não se entenda, entretanto, que basta soprar para se fazer insuflação. É necessário que se tenha a disposição de exteriorização fluídica pelas vias superiores.

No passe magnético, existe realmente a relação recepção/doação através das mãos esquerda e direita?

Jacob Melo - Isto é muito comentado pela chamada escola dos polaristas. Ocorre que nem mesmo os polaristas são concordantes entre si. Por sua vez, a prática demonstra não haver maior significado na inversão das mãos, tanto é que, particularmente, nunca vi em nenhum Centro Espírita algum passista, antes de iniciar sua tarefa, perguntar se os pacientes são canhotos ou destros.

Como você compara a dieta vegetariana com a carnívora para um médium passista?

Jacob Melo - Tudo leva a crer que o vegetariano leva vantagens. Mas lembramos que, em tudo, a virtude está no meio. Se em O Livro dos Espíritos, no Novo Testamento e numa entrevista de Chico Xavier encontramos informações que não condenam definitivamente a carne, não seremos nós que o faremos. Ainda assim, não podemos concordar com o excesso de alimentação, seja vegetariana ou não. Portanto, não creio que o vegetariano, só por isso, seja melhor que o carnívoro, apesar das vantagens que ele tenha, já que todos sabemos dos inconvenientes decorrentes da dificuldade de digestão da carne animal. Um exemplo: É melhor comer um bife com moderação do que jantar meio quilo de alface, vinte tomates, quarenta cebolas e, de sobremesa, duas melancias.

Existe uma correlação tempo/efeito nos passes tipo magnético e espiritual?
Jacob Melo - Existe correlação tempo/efeito. Existe correlação passe magnético e espiritual. O tempo e o efeito tanto dependem das técnicas quanto dos passistas e dos pacientes. Os passes espirituais, a rigor, não carecem de técnicas, mas as técnicas, se bem conhecidas e aplicadas, em nada prejudicam, ao contrário, só contribuem favoravelmente. Os passes magnéticos, estes sim, precisam de conhecimentos e experiências para se alcançar uma melhor correlação tempo/efeito.