Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sobre Dona Modesta

Conhecemos pessoalmente d. Maria Modesto Cravo, médium de Uberaba, em torno da qual nasceu o Sanatório Espírita de Uberaba, o primeiro do Brasil. Analisamos, em duas ocasiões, durante cerca de dez dias, cada vez, hóspedes que éramos dela, suas excepcionais capacidades mediúnicas - receitista de comprovado valor, vidente, além das mediunidades psicofônica e psicográfica (falante e escrevente). Foi com a colaboração desta notável médium, precursora do Chico Xavier, em Uberaba, que o dr. Ignácio Ferreira conseguiu manter em funcionamento, durante décadas, o Sanatório, obtendo percentual elevado de curas de obsessões, como relata em seus livros "Novos Rumos à Medicina" e "Psiquiatria em Face da Reencarnação", reedições da FEESP (1987 e 1990). Acompanhamos várias doutrinações de Espíritos obsessores, alguns endurecidos, mas revelando profunda cultura, totalmente acima das possibilidades da médium. Um deles, rebelde, discutia medicina conosco, com argumentos quase irrespondíveis. Após várias sessões, em que o dr. Ignácio lutou para esclarecê-lo, não se havia convencido ainda. Que contraste com o que vemos por aí, quando Espíritos violentos, cheios de ódio, depois de meía dúzia de palavras vazias, ditas pelo esclarecedor, jejuno de conhecimentos Espíritas, logo se convence e sai falando um linguajar característico do pretenso evangelizador.
Quanto à capacidade de d. María como médium receitista, acompanhamos o caso de um menino de Rio Claro, cliente do Centro de Saúde local, em que os médicos não tinham chegado a um diagnóstíco. Solicítamos, por carta, orientação do dr. Bezerra, através de d. Maria, e recebemos não só o diagnóstico, como também o medicamento adequado. Os médicos terrenos ainda duvidaram, mas os exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico mediúnico e o tratamento deu resultado.

Ary Lex

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Transparência...

A vida nos conduz por caminhos tão diversos,
Somos diariamente desafiados a vencer tantos obstáculos
Que nem nos damos conta do quanto vamos nos fechando, nos escondendo e vamos perdendo aquele brilho original,
Brilho que nos fazia semelhante as estrelas, as crianças,
Brilho que irradiava através de nós como fazem os perfumes mais suaves as fragrâncias mais doces...

Em meio a tantos desafios, vamos sem perceber ficando opacos, e vamos nos transformando em alguém que não conhecemos,
Nos tornamos estranhos, amargurados, oprimidos.
Uma sucessão de pensamentos negativos tomam conta de nossa mente e vamos pelas circunstâncias alimentando-os dia após dia, momento a momento, e quando nos damos conta, estamos mergulhados em um mar de lamentações e de tristeza...

Aquela fragrância original, aquele olhar puro e leve onde foi parar? Nos perguntamos.
Será que me perdi de vista? Será que isso é o peso da vida? Nos perguntamos também.
Não, isso é somente o peso da mente identificada.

Uma mente que se prende a coisas passageiras, sejam elas quais forem, fatalmente irá sofrer, irá ficar decepcionada, irá se frustrar.
Não que a realidade seja frustrante, a realidade é apenas a realidade, nada mais,
A mente é que cria fantasias imaginárias, e coloca ali tanta energia que quando não condiz com o que acontece, o que acontece é a dor, sofrimento, frustração.

Podemos reverter isso, e em geral revertemos depois de termos sofrido bastante,
de termos batido com a "cabeça na parede" várias vezes, até descobrir que nessa mesma parede havia uma porta, que estava sempre aberta...

Saibam que os acontecimentos não pertencem a ninguém. Acontecimentos são apenas acontecimentos,
Vem e vão, são passageiros, e sempre serão...
Tudo passa, tudo se transforma...esse é o princípio da mente...mover-se...
Nosso corpo se transforma todo o tempo..
Nossas emoções também...
Pensamentos, também...
Tudo em constante transformação, em fluxo, seguindo um rumo que não controlamos.
Podemos observar o fluxo, e fluir junto com os acontecimentos numa aceitação lúcida, consciente,
Uma aceitação que é fluxo também, momento a momento,
E responde ao que se apresenta, e retira de tudo pequenos ou grandes ensinamentos...

Compreender que a Vida somos nós,
Que tudo aquilo que experimentamos é experimentação deste Si mesmo, que permanece sempre presente,
Cada momento estamos tendo a oportunidade divina de experimentarmos a nós mesmos em atos, gestos, pensamentos, desafios, lições,
Tudo se torna instantâneamente claro, e sem divisões.

A existência trás aquilo que necessitamos, aquilo que é o melhor para nós naquele momento
Pois é a realidade que dita as regras, é soberana, e essas regras não existem para nos destruir, pelo contrário, existem para nos fazer crescer, e transcender todo aprisionamento, toda e qualquer identificação...

Trata-se da trilha da Liberdade essencial.
Reconhecer a grandeza em nós é recuperar a divindade, a transparência original,
Transparência que sempre existiu em cada um de nós, e manifestá-la na Vida, iluminando-a sem medida...
Amor
Lilian
 
Blog: ventos de paz

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012



Bons Médiuns


Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Um bom médium não é necessariamente um médium perfeito. Aliás, nossas idéias de perfeição estão sempre a nos confundir...

Se um médium se considera perfeito e acabado, no pleno domínio de sua capacidade e conhecedor de todas as nuances do fenômeno mediúnico, o que se pode dizer a seu respeito é que está seriamente iludido. Tal possibilidade inexiste no plano dos presentemente encarnados no planeta Terra.

Se um médium se considera imperfeito, coloca-se em posição de inferioridade e de insuficiência de recursos e estará sempre produzindo aquém de suas reais possibilidades.

Bons médiuns vivem sua mediunidade com liberdade e responsabilidade; sabem que têm muito que aprender e não se furtam às lições; são autênticos na expressão dos fenômenos de que participam e colocam-se disponíveis para o trabalho com a Espiritualidade, cheios de fé e confiança.

Não se pede perfeição (moral) aos médiuns, até porque desejar ser perfeito (no comportamento) pode ser um sintoma da vaidade que tanto empenho se faz por combater. Pede-se que os médiuns confiem no instrumento que Deus lhes colocou nas mãos, fazendo com que produza para o bem geral os frutos do esclarecimento e do alívio das dores da alma.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012