Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

2º Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta Atitude de Amor - Humanizar

Aconteceu no dia 13 de Fevereiro, em Promissão, o 2º Encontro de trabalhadores e divulgadores da Proposta Atitude de Amor - Humanizar. Estiverem presentes 25 pessoas, sendo das cidades de Promissão, Rio Preto e Penápolis.




Foi um encontro muito rico, estudamos a introdução e capítulo I do opúsculo Atitude de Amor, mas, o momento das trocas de experiência onde cada um pode falar do que anda vivenciando em suas casas, as dificuldades, o aprendizado nesse momento de espiritismo por dentro foi o ponto alto do encontro que culminou com uma dinâmica para que pudéssemos estreitar os laços.




Foi um Domingo diferente e muito bom!


Próximo Encontro em Maio.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MENSAGEM MEDIÚNICA DE BEZERRA

Por Divaldo Franco
(13.11.2010 – Los Angeles)

"Meus filhos:
Que Jesus nos abençoe
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Assunto Importante! Do livro Transição Planetária de Divaldo Franco

Amigos, pela importancia do assunto, tive o cuidado de digitar um dos capítulos do livro Transição Planetária, psicografado por Divaldo Franco, que estou tomando a liberdade de anexar, abaixo, para quem se interessar pelo assunto.
Vale a pena ler esse livro na íntegra. É extraordinário.

Abraço fraterno,

Saara Nousiainen



Antes das 20h, conforme os relógios terrestres, a sala se encontrava repleta.
(...) Recebêramos vagas informações a respeito do nobre Órion, que viria da constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, a fim de apresentar-nos considerações relevantes a respeito do momentoso projeto de reencarnações em massa, conforme vinha acontecendo no amado planeta, desde a metade do século passado, e ora se intensificaria.
(...) A seguir, solicitou ao Espírito Ivon Costa, abnegado divulgador do Espiritismo durante a primeira metade do século passado, no Brasil, que proferisse a prece inicial.
Observei que num dos lados da mesa, a distancia regular, duas entidades femininas com longas vestes vaporosas e alvinitentes sentaram-se ao lado de um tubo formado por tênue claridade que descia do teto...
O amigo citado, visivelmente inspirado, com uma voz melodiosa como uma flauta habilmente tocada, pôs-se em prece que acompanhamos em silêncio:

Jesus, Benfeitor nosso!
Enquanto o planeta amado estertora no seu processo de aprimoramento evolutivo, padecendo rudes provas e expiações, arrebatando os seus habitantes em direção a sofrimentos inenarráveis, aqueles que aqui estamos reunidos e Te amamos, suplicamos misericórdia, em face da inferioridade moral que predomina em nossa natureza espiritual.
Desde há milênios que a todos nos convocas para a construção do reino espiritual nas mentes e nos corações, sem que hajamos atendido corretamente ao Teu chamado.

... Nas culturas e civilizações antigas, desde o período dos sumérios, alguns de nós demo-nos conta do alto significado da existência terrena, deixando-nos, porém, anestesias pelos vapores da matéria enganosa...
Mais tarde, na Pérsia e em Nínive, tomamos conhecimento da Verdade e dos seus mistérios, para logo os abandonarmos, seguindo as turbas guerreiras de Dario ou de Salmanasar, conquistando terras e disseminando a morte.
A nossa foi, então, a sementeira de sangue, de orfandade, de viuvez, de ódio, e a colheita foram as dores acerbas e sem nome na Babilônia e no Egito, que nos fascinaram com seus templos faustosos, arrastando-nos depois para as derrotas sangrentas com Astiages e o assassinato de Akenaton...
Transitamos pelos montes do Tibet e pelas planuras da Índia, repetindo as lições do Mahabarata que nos emocionavam, sem que conseguíssemos alterar a belicosidade infeliz que nos assinalava...
A China veneranda com Fo-Hi e os seus filósofos ensinou-nos sabedoria, entretanto não nos arrefeceu a sede alucinada de poder sobre a Mandchúria e os povos vizinhos, que também a destroçaram várias vezes com seus carros de destruição...
Atravessamos o deserto com Moisés, como o faríamos depois com Esdra, por nobreza de Ciro para reconstruir o templo e reerguer Jerusalém, e atacamos os filisteus e outros povos, semeando o terror, malsinando, destruindo...
Atenas encantou-nos, desde os dias de Anaxágoras, depois, com as lições de Sócrates, não impedindo, porém, que nos entregássemos, em Esparta, à hediondez e às lutas incessantes...
Acompanhamos Cipião, o africano, como o fizéramos com Alexandre Magno, o macedônio, e Aníbal, o cartaginês, embora conhecedores da filosofia em torno da imortalidade e da interferência dos deuses em nossa vida...
... E contigo, após ouvir-Te as lições de incomparável beleza, abandonamos a fidelidade e convertemos a Tua doutrina em poder de mentira, luxúria, hipocrisia e desventura...
Assim, atravessamos a noite medieval, advertidos por mártires e santos, apegados à infâmia e ao horror.
Morremos e renascemos, vezes sem conto, despertando realmente para a vida em abundância quando as claridades do Espiritismo nos arrancaram da densa treva interior, da ignorância e do abismo da loucura egotista...

Houve uma pausa comovida. Todos respirávamos ao ritmo da narração evocativa, profunda e grave.
Logo depois, prosseguiu com o mesmo timbre de voz e com a mesma emoção:

Mais de uma vez, a Tua misericórdia sacudiu a barca planetária, qual ocorreu, há pouco, através do tsunami, demonstrando a fraqueza dos engenhos humanos e suas parcas possibilidades de conhecer os desígnios de Deus, a fim de a todos despertar-nos em definitivo.
Novamente solicitaste o apoio de outros Espíritos para a grande transição que logo mais terá lugar no mundo físico.
Permite-nos, agora, que o Embaixador de outra esfera, que estamos aguardando, possa trazer-nos a Tua benção em nome do amor universal, a fim de que, realmente conscientes, consigamos servir-Te com discernimento e abnegação.
Aqui estamos, genuflexos e expectantes, a Teu serviço, de coração e mente abertos à verdade.

Misericórdia, Senhor!

Quando silenciou, completara-se a materialização do visitante especial no tubo de luz, graças à contribuição das médiuns que lhe ofereceram a substância própria para o acontecimento.
Era de estatura um pouco mais alta que o terrícola padrão. Os olhos pareciam duas estrelas fulgurantes no céu da face gentil. Os movimentos corporais faziam-se harmônicos, quando saiu do lugar onde se condensara...
(...) O nobre espírito agradeceu com um sorriso jovial e iniciou a sua exposição:

“– Veneráveis administradores, almas irmãs nossas de todas as dimensões:
– Saudamo-vos a todos em nome do Senhor do Universo.
– Representando a formosa esfera de amor que se encontra instalada numa das Plêiades, envolta em vibrações especiais constituídas de fótons que formam uma luminosidade em tons azuis, aqui estamos, atendendo à invitação do Sublime Governador do planeta terrestre.
“Embora sem condições de falar em nome dos nossos Guias espirituais, trago o compromisso de contribuir convosco no programa de elevação da Humanidade através da reencarnação de servidores do Bem, adrede preparados para o mister sublime
“Esta não é a primeira vez que o mundo terreno recebe viajores de outras moradas, atendendo à solicitação de Jesus-Cristo, qual aconteceu no passado, no momento da grande transição das formas, quando modeladores do vaso orgânico mergulharam na densa massa física fixando os caracteres que hoje definem os seus habitantes... Da constelação do Cocheiro vieram aqueles nobres embaixadores da luz que contribuíram para a construção da humanidade atual, inclusive outras inteligências, todavia, não moralizadas, que após concluídos alguns estágios evolutivos retornaram, felizes, aos lares queridos...
“Em outras oportunidades, luminares da Verdade submergiram nas sombras do mundo terrestre, a fim de apresentarem as suas conquistas e realizações edificantes, auxiliando os seus habitantes a crescer em tecnologia, ciência, filosofia, religião, política, ética e moral... Nada obstante, o desenvolvimento mais amplo ocorreu na área da inteligência e não do sentimento, assim explicando o atual estágio de evolução em que se encontram, rico de conhecimentos e pobre de edificações espirituais...
“Periodicamente, por sua vez, o planeta experimenta mudanças climáticas, sísmicas em geral, com profundas alterações em sua massa imensa, ou sofre impacto de meteoros que lhe alteram a estrutura, tornando-o mais belo e harmônico, embora as destruições que, na ocasião, ocorrem, tendo sempre em vista o progresso, assim obedecendo à planificação superior com o objetivo de alcançar o seu alto nível de mundo de regeneração
Concomitantemente, a fim de poderem viajar na grande nave terrestre que avança moralmente nas paisagens dos orbes felizes, incontáveis membros das tribos bárbaras do passado, que permaneceram detidos em regiões especiais durante alguns séculos, de maneira que não impedissem o desenvolvimento do planeta, renascem com formosas constituições orgânicas. Fruto da seleção genética natural, entretanto, assinalados pelo primitivismo em que se mantiveram.
“Apresentam-se exóticos uns, agressivos outros, buscando as origens primevas em reação inconsciente contra a sociedade progressista, tendo, porém, a santa oportunidade de refazerem conceitos, de aprimorarem sentimentos e de participarem da inevitável marcha ascensional... Expressivo número, porem, permanece em situações de agressividade e indiferença emocional, tornando-se instrumentos de provações rudes para a sociedade que desdenha. Fruem da excelente ocasião que, malbaratada, os recambiará a mundos primitivos, nos quais contribuirão com os conhecimentos de que são portadores, sofrendo, no entanto, as injunções rudes que serão defrontadas. Repete-se, de certo modo, o exílio bíblico de Lúcifer e de seus comparsas, no rumo de estâncias compatíveis com o seu nível emocional grosseiro, onde a saudade e a melancolia se lhes instalarão, estimulando-os à conquista do patrimônio de amor desperdiçado na rudeza, e então lutarão com afã para a conquista do bem.
“Ei-los, em diversos períodos da cultura terrestre, desfrutando de chances luminosas, mas raramente aproveitadas, cuja densidade vibratória já não lhes permite, por enquanto, o renascimento em o novo mundo de regeneração.”

O emissário silenciou suavemente e repassou os olhos luminosos pelo imenso auditório mergulhado em quietude e reflexão, absorvendo-lhe cada palavra, logo prosseguindo:

“As moradas do Pai são em número infinito, mantendo, como é compreensível, intercambio de membros, de modo a ser preservada a fraternidade sublime, porquanto, aqueles mais bem aquinhoados devem contribuir em benefício dos menos enriquecidos de momento. A sublime lei de permutas funciona em intercâmbio de elevado conteúdo espiritual.
“Da mesma forma que, da nossa Esfera, descerão ao planeta terrestre, como já vem sucedendo, milhões de Espíritos enobrecidos para o enfrentamento inevitável entre o amor abnegado e a violência destrutiva, dando lugar a embates caracterizados pela misericórdia e pela compaixão, outros missionários da educação e da solidariedade, que muito se empenharam em promovê-las, em existências pregressas, estarão também de retorno, contribuindo para a construção da nova mentalidade desde o berço, assim facilitando as alterações que já estão ocorrendo, e sucederão com maior celeridade...
“Nesse sentido, o psiquismo terrestre e a genética humana encontram-se em condições de receber novos hóspedes que participarão do ágape iluminativo, conforme o egrégio Codificador do Espiritismo referiu-se em sua obra magistral A Gênese, constituída por todos aqueles que se afeiçoem à verdade e se esforcem por edificar-se, laborando em favor do próximo e da sociedade como um todo.
“Desse modo, qual ocorre em outros Orbes, chega o momento em que a Mãe-Terra também ascenderá na escala dos mundos, conduzindo os seus filhos e aguardando o retorno daqueles que estarão na retaguarda por algum tempo, porquanto o inefável amor de Deus a ninguém deixa de amparar, ensejando-lhes oportunidades de refazimento e de evolução.
“Nesse inevitável esforço, estaremos todos empenhados, experienciando a vivencia do amor em todas as suas expressões, formando um contingente harmonioso e encantador.
“Ninguém que se possa eximir desse dever que nos pertence a todos, individual e coletivamente, porquanto o Reino dos Céus está dentro de nós e é necessário ampliar-lhe as fronteiras para o exterior, dando lugar ao Paraíso anelado que, no entanto, jamais será dentro dos limites territoriais da organização física.
“A realidade que somos, Espíritos imortais em essência, tem a sua origem e permanência fora das limitações materiais de qualquer mundo físico, que poderia não existir, sem qualquer prejuízo para o processo da evolução. Nada obstante, quando o Criador estabeleceu a necessidade do desenvolvimento nas organizações fisiológicas, à semelhança da semente que necessita dos fatores mesológicos para libertar a vida que nela jaz, razões ponderosas existem para que assim aconteça, facultando-nos percorrer os degraus que nos levam ao Infinito...”

Novamente fez uma pausa em a narrativa, ensejando-nos reflexionar e introjetar as informações, de certo modo, algumas conhecidas e outras em primeiro plano, enquanto vibravam peculiares ondas de paz e de alegria.
Olhando, em volta, notamos os semblantes docemente envoltos em discreta claridade decorrente da alegria que exteriorizavam, da esperança de também poderem contribuir em favor da Era Nova.
Continuando com a mesma tonalidade musical, esclareceu:

– Qual seria, então, a razão por que deveriam vir espíritos de outro Orbe, para o processo de moralização do planeta? Primeiro, porque, não tendo vínculos anteriores como defluentes de existências perturbadoras, não enfrentariam impedimentos interiores para os processos de doação, para os reencontros dolorosos com aqueles que permanecem comprometidos com o mal, que têm interesse em manter o atraso moral das comunidades, a fim de explorá-las psiquicamente em perversos fenômenos de vampirização, de obsessão individual e coletiva... Estrangeiros em terras preparadas para a construção do progresso, fazem-no por amor, convocados para oferecer os seus valores adquiridos em outros planos, facilitando o acesso ao desenvolvimento daqueles que são os nacionais anelantes por felicidade.
Segundo, porque mais adiantados moralmente uns, podem contribuir com exemplos edificantes capazes de silenciar as forças da perversidade e obstaculá-las com as forças inexcedíveis do sacrifício pessoal, desde que, as suas não são as aspirações imediatas e interesseiras do mundo das formas. Enquanto outros estarão vivenciando uma forma de exílio temporário, por serem desenvolvidos intelectualmente, mas ainda necessitados da vivência do amor, e em contato direto com os menos evoluídos, sentirão a necessidade do afeto e do carinho, aprendendo, por sua vez, o milagroso fenômeno da solidariedade. Tudo se resume, portanto, no dar, que é receber e no receber, que convida ao doar.
“A fim de que o programa seja executado, neste mesmo momento, em diferentes comunidades espirituais próximas à Terra, irmãos nossos, procedentes de nossa Esfera, estão apresentando o programa a que nos referimos, de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo as determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência.
“De todas essas comunidades seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas instituições espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos.
“Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários preparatórios, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.
“As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução.
“À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos.
“Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... Frutos das paixões das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico da vida.
“Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedora, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão... Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento.
“Todo pioneirismo testa as resistências morais daquele que se atreve a ser diferente para melhor quando a vulgaridade predomina, razão pela qual são especiais todos esses que se dedicam às experiências iluminativas e libertadoras. Nunca, porém, deverão recear, porque o Espírito do Senhor os animará, concedendo-lhes desconhecida alegria de viver, mesmo quando, aparentemente, haja uma conspiração contra os seus superiores propósitos.
“O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado... Isso não implica que não se assaquem acusações vergonhosas e se promovam campanhas desmoralizadoras conta eles, a fim de dificultar-lhes o empreendimento superior. Assim mesmo, deverão avançar, joviais e estóicos, cantando os hinos da liberdade e da fé raciocinada que dignificam o ser humano e o promovem ao cenário interior.
“Trata-se, portanto, de um movimento que modificará o planeta para melhor, a fim de auxiliá-lo a alcançar o patamar que lhe está reservado.
“Quem não se entrega à luta, ao movimento, candidata-se ao insulamento, à morte...
“Assim sendo, sob o comando do Cancioneiro das bem-aventuranças, sigamos todos empenhados na lídima fraternidade, oferecendo-nos em holocausto de amor à verdade, certos do êxito que nos está destinado.
“Louvando, portanto, Aquele que nos convidou, misericórdia solicitamos.”

Quando terminou a eloquente explanação apresentava lágrimas nos olhos que não se atreviam a romper-lhes as comportas...
O governador  geral da nossa comunidade acercou-se-lhe e o abraçou carinhosamente, qual desejávamos todos fazer.
(...) Ato contínuo, conduzido pelo nosso administrador, o emissário retornou ao tubo de luz e diluiu-se delicadamente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Umbanda nos ensina: Quatro Aspectos da Mediunidade Sem Instrução

Achei muito oportuno fazer uma reflexão sobre o texto abaixo:



O estudo contínuo dos assuntos relacionados à mediunidade na Umbanda remove dentre seus seguidores dezenas, quiçá centenas, de crendices, costumes e hábitos que têm se mostrado nocivos à própria Religião.

Muitos umbandistas têm uma visão deturpada do que significa o dom mediúnico em suas vidas e dentro dos terreiros. Centenas de adeptos desenvolvem uma mediunidade repleta de entendimento errôneo, suposições equivocadas e vícios comuns a pessoas que pouco, ou quase nenhum, acesso têm à informação. Muitos desses equívocos são provocados justamente pelo desconhecimento. Os maus hábitos acumulam-se ao longo do tempo e transformam-se em vícios que necessitam de tratamento imediato. Os erros acontecem aos montes causando muito desconforto aos Caboclos de Aruanda, que vez por outra precisam intervir para remediar a situação. A culpa de tais problemas poderia ser atribuída a muita gente: Chefes de Terreiro despreparados, médiuns afoitos ou de pouca instrução, seguidores pouco compromissados com a religião, dirigentes desinteressados e até mesmo Espíritos desencarnados causadores de demandas. A realidade mostra, porém, que a maior causa de todos os problemas que afetam a missão do umbandista é unicamente a falta de estudo. Sem o mínimo conhecimento de tudo o que envolve o mecanismo da mediunidade, assim como em muitos outros aspectos da vida comum, os erros grosseiros e infantis acontecem em profusão. A mediunidade, a partir de uma prática sem base teórica, tende a ser conduzida como um brinquedo nas mãos de infantes.

A mediunidade não é superstição. Partindo da premissa de que deve ser exercitado numa perfeita união entre a Fé e a Sabedoria, o dom mediúnico transforma-se em valioso instrumento de propagação das verdades espirituais. De outra forma, a mediunidade equivocada é conduzida do mesmo jeito como o adivinho faz com as entranhas de um animal. Não há verdades. Tudo é subjetivo e enganoso. Falta ciência e sabedoria.

A mediunidade supersticiosa transforma os Guias Espirituais em oráculos domésticos, onde os mais ínfimos problemas de ordem inferior são levados em conta. Assim, o Preto Velho passa a ser o informante da traição de um marido ou do futuro econômico de um filho carnal. O Caboclo, por sua vez, transforma-se em ajudante fiel dos negócios ou aquele que vai vencer um inimigo de desafeto. Na mesma proporção, o Exu abandona a condição de Guardião e assume o papel de vingador ferrenho, ou um escravo à disposição do médium. A Pomba Gira, sob a mesma ótica, é tida como uma prostituta arrependida e por isso mesmo obrigada a arranjar parceiros para pessoas de moral duvidosa.

A mediunidade não é show pirotécnico onde o que se vê são rápidos e ilusórios lampejos de brilhos multicoloridos. O médium sem instrução transforma o dom em ótimo artifício na exibição de espetaculares manobras que mais chamam a atenção dos curiosos e dos seres trevosos do que dos Espíritos de Luz. Assim, tudo é espantoso e deslumbrante. Todos os gestos do médium em transe são inchados de exageros. Todas as receitas de oferendas são idênticas às listas de um estranho guisado. Os pontos riscados transformam-se numa mandala confusa de desenhos e rabiscos infantis sem fundamento. As brancas vestes sacerdotais assumem a aparência de fantasias carnavalescas em que imperam o luxo, a vaidade e o exibicionismo.

Na mediunidade pirotécnica, vale mais a grosseira presença física do médium do que a suave e discreta participação dos Guias de Luz. O Preto Velho se esconde, o Caboclo se afasta, o Exu ri do fanfarrão e o médium se exibe. Neste tipo de condução da mediunidade há uma completa falta de força espiritual, pois a carne assume todas as funções do medianeiro e o animismo, a mistificação e a charlatanice estão em primeira linha.

Entre tantas formas de se exercitar a mediunidade há também a que leva em conta a ascensão social do médium. É a mediunidade interesseira.

A mediunidade interesseira é aquela em que as reais intenções do indivíduo são quase desconhecidas. Há muitos interesses em jogo, e o principal é o de “subir” na vida. O médium intenciona ser aplaudido, então usa a mediunidade para chamar a atenção da platéia. O médium quer obter dinheiro de forma menos trabalhosa, então comercializa o dom. Se tem interesse em reconhecimento público, então transforma a mediunidade em degrau para a subida aos palanques políticos, aos palcos da mídia e aos púlpitos das câmaras e agremiações. Tal como o médium pirotécnico, o médium interesseiro quer aparecer, mas com o fim certo de obter algum rendimento financeiro.
Nesse tipo de mediunidade, o indivíduo não se envergonha ao “pedir” o pagamento pelo serviço prestado. Seu rosto não enrubesce quando dita o valor daquilo que vergonhosamente chama de caridade. Se precisar usar uma máscara, certamente o fará. Mas, em seu tempo, lançará por terra a fantasia e mostrará sua verdadeira e tenebrosa face. Como o lobo entre os cordeiros.

A mediunidade ignorante é exercida pelos que verdadeiramente têm grande aversão ao estudo e à meditação. Nessa modalidade, o médium conscientemente classifica o estudo contínuo como algo desnecessário. Acredita que somente as instruções dos Caboclos já são suficientes para que ele seja um grande instrumento da Comunidade Espiritual. A leitura, a pesquisa e o conhecimento dos mecanismos mediúnicos são coisas sem importância na visão dos ignorantes.
Neste caso, o médium não se importa em cometer diversos absurdos em nome de Deus, pois não há o conhecimento do que realmente é a vontade divina. Fala, mesmo usando conversações aparentemente profundas, do mesmo jeito como discursa um simples camponês acerca do universo astronômico. Age sempre de forma impensada, ainda que com a maior boa vontade. Suas ações são completamente sem método, critério ou planejamento. Tem uma visão do mundo espiritual como seus antepassados que outrora atribuíam ao relâmpago um castigo dos deuses ou aos abalos sísmicos uma demonstração da ira divina. Na mediunidade ignorante quanto menos se estuda, mais se erra.

Ser instrumento da Espiritualidade Maior é uma benção recebida por muitos. Porém, como qualquer instrumento necessita de um aprimoramento e de ajustes constantes, assim é o médium de Umbanda a serviço dos Caboclos e Pretos Velhos.
Não basta ter mediunidade. Mas, é importante que esta seja útil aos interesses do Criador, pois todo médium é um depositário da confiança de Deus. Para ser útil, a mediunidade tem que estar firmada nas instruções que vêm do Alto.

Bom seria se todos os médiuns aplicassem a sabedoria e o conhecimento no aperfeiçoamento da mediunidade e se o estudo continuado fosse uma prerrogativa para um perfeito ministério mediúnico.

Julio Cezar Gomes Pinto
]http://luzdearuanda.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

II Encontro de Trabalhadores e Divulgadores da Proposta Atitudes de Amor - Humanização na Seara Espírita.

      Venham participar!!!!! 

     
Dia:13/02/2011
Hora: Das 14:00 às 17:30
Local: Casa do Caminho Dr. Bezerra de Menezes
Rua São Carlos, 163 - Jardim São João - Promissão
Realização: Grupo Espírita "Lar de Dona Modesta" - Rio Preto
                  Casa do Caminho Dr. Bezerra de Menezes-Promissão

Estudo Prefácio Atitude de amor por Ildefonso do Espírito Santo.

1-     Como criar métodos para que consigamos realmente nos amar como diz Jesus em seu Evangelho?

2-     O que é essa prática da amorosidade?

3-     Qual o nível de atuação que alcançou o Espiritismo?

4-     Como e por quê definir novos rumos e novas estratégias?

           A Palavra de Bezerra: O período da maioridade

5-     “...encontramo-nos na infância de nosso movimento libertador ante a envergadura da missão a nós confiada na humanidade”.

“...inteiremo-nos com acerto sobre o que o momento espera de todos e façamos o que for preciso, a fim de impedirmos o prolongamento da conveniência prejudicial ao prosseguimento de planos maiores”.

Como cada um de nós e no grupo em que participamos analisamos essa afirmação de Bezerra? O que estamos realizando efetivamente?

6-     “Estamos vivendo a terceira etapa de 70 anos, na qual se pretende a maioridade das idéias espíritas. É necessário atestar a vitalidade dos postulados espiritistas como alavanca de transformações sociais e humanas. Sua influência na cultura, nas artes, na ciência, nas leis, na filosofia e na religião conduzirá as comunidades, que lhe absorverem os princípios, a novos rumos para o bem do homem através da mudança do próprio homem”.

Como atestar a vitalidade dos postulados espiritistas? Como auxiliar para que esses postulados se tornem alavancas de transformações sociais?

7-     Estamos sendo conduzidos nesse terceiro período para o período DA ATITUDE. Onde deveremos substituir a palavra vazia de sentimento por renovação através da educação moral. É a etapa da fraternidade na qual a ética do amor será eleita como meta essencial, e a educação como o passo seguro na direção de nossas finalidades. O “amai-vos e instruí-vos” será a base do programa transformador para nossas metas ante a nova era.

A educação do Espírito:

Conhecendo seus próprios sentimentos, desnudando-se, enxergando-se, aceitando-se, criando métodos de auto - transformação.
Transformar a Casa Espírita em Universidade do Espírito.
Treinar a afetividade nos relacionamentos.

Como atingir esses objetivos?

      A palavra de Bezerra: O nosso maior inimigo

8-     “Em verdade, a tarefa é urgente, não apressada, mas exige ousadia e dinamismo sacrificial para encetar as mudanças imperiosas no atendimento dos reclames da hora presente, e o hábito de esperar a hora ideal converteu-se, muita vez, em medida emperrante”.

O que seria essa ousadia e dinamismo sacrificial?
  
9-     Medida emperrante ou gosto pelo poder?


10-“O apego institucional marcou esse segundo período de nossas lides, em muitas ocasiões, com enfermiças atitudes de desamor como forte influência atávica de milenares vivências. Isso era previsível e, por fim, repetimos velhos erros religiosos...”

Esse apego nos afeta e afeta o grupo de que forma? De que forma torna-se prejudicial ao avanço da doutrina? Como tratar esse apego?

11-“Nosso maior inimigo, de fato, é o orgulho em suas expressões inferiores de arrogância, inflexibilidade, perfeccionismo, autoritarismo, intolerância, preconceito e vaidade, seus frutos infelizes que, sem dúvida, insuflam a institucionalização perniciosa e incentivam o dogmatismo e a fé cega, adubando a hierarquização e o sectarismo”.

Sabendo qual o nosso maior inimigo, como viabilizar meios para que possamos erradicá-lo ou reeducar esse sentimento. Todos sabemos possuir, mas, porque depois de tanto estudar o orgulho, no evangelho, de sabermos o quanto nos prejudica não conseguimos transformá-lo?

Como identificamos essa postura orgulhosa em nossa vivência no meio espírita?

12-“Temos um novo centro de convergência estipulado pela egolatria humana, buscando fixar estacas demarcatória injustas e dispensáveis para o futuro glorioso da religião cósmica da verdade e do amor”.

O uso recorrente das palavras: Anti – doutrinário, tentando assim engessar o pensamento e trabalhos nos grupos espíritas. Isso pode, isso não. O que realmente é permitido ou não? O que na realidade é ser anti-doutrinário?

13-“A hora é de ação e campanha para chamar na Estrada de Damasco os que queiram suportar o sacrifício, a renúncia e a obstinação em nome de uma nobre causa que é libertar a mensagem de Jesus dos círculos impregnados de bazófia e fascinação, através de exemplos de vida e do serviço construtivo de uma mentalidade em plena identificação com a mensagem moral do Espiritismo Cristão”.

O que nos pede Bezerra na verdade é para vivenciarmos o Evangelho?


14- “... As diretrizes do Espírito Verdade não pactuam com as conveniências, embora não incentive o desamor. Esse tempo é daqueles que souberem ser coerentes, sem que a coerência custe o preço da discórdia tempestuosa. Serão taxados de egoístas simplesmente por decidirem buscar a contramão das opiniões e a percorrer o caminho inverso das consagrações humanas. Entretanto, terão um “contrato de assistência” permanente e irrevogável para angariarem as condições justas ao desiderato. Contudo, justiça aqui não significa facilidades...”
Chegou o momento de sairmos do comodismo e “combater o bom combate”, não importando do que seremos taxados. O que realmente vai importar? Qual será nossa meta?

Quais são essas condições justas ao desiderato?

14-“... nesse momento de espiritismo por dentro e não fora de nossos corações.”

O que o Espírito quis dizer?

15-“Carecemos de um movimento espírita forte, marcado por uma cultura de raciocínios lógicos e coerentes, e por atitudes afinadas com a ética do amor”.
Como?


Contato: elainedbarbosa@gmail.com
nice_casadocaminho@yahoo.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

2º ENCONTRO DE DIVULGADORES DA PROPOSTA HUMANIZAÇÃO NA DOUTRINA ESPÍRITA - ATITUDE DE AMOR

Será nesse Domingo dia 13 de Fevereiro de 2011 às 14:00 horas na Casa do Caminho Bezerra de Menezes em Promissão o nosso 2º encontro.

Serão estudados em grupo alguns temas do livro Atitude de Amor.

Venha participar conosco!!!!!!!!!!!!

Realização: Equipe humanizar Rio Preto - G.E. La de Dona Modesta
                  Equipe Humanizar Promissão-C.E. Casa do Caminho Bezerra de Menezes

O PODER DA MENTE HUMANA

A Mente Humana



A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado.Seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos. Basta que você os aceite.

 Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos prá você.

Um cientista de Phoenix Arizona queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário
que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciária. Era um condenado a morte, que seria executado em uma cadeira elétrica.

O cientista lhe propôs o seguinte: Ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota.

Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele ganharia a liberdade, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica,
e ainda teria a chance de sobreviver.

O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospital e amarraram seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso . Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio.

Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma veia ou artéria, mas foi suficiente para que ele sentisse o pulso sendo cortado. Sem que ele soubesse, debaixo de sua cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula.

Ao cortarem seu pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele
que estava pingando na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido.

Quando o cientista fechou a válvula...o condenado teve uma parada cardíaca e morreu.
Sem ter perdido uma gota de sangue.

O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre ao pé da letra, tudo que lhe é enviado e aceito pela pessoa, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte psíquica quer seja na parte orgânica.

Essa pesquisa é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e executa o que lhe é enviado.

Quem pensa que vai fracassar, já fracassou antes mesmo de tentar.

Somos o que pensamos e acreditamos ser.

Há duas maneiras de se viver a vida:

 Uma é acreditar que não existe milagre A outra é acreditar que todas as coisas são milagres .

 Reflita no que você está fazendo com você mesmo.?

Beijos
Rosana Carniel


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

HUMANIZAR SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: BOAS IDÉIAS ESPIRITAS PARA 2011

HUMANIZAR SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: BOAS IDÉIAS ESPIRITAS PARA 2011: "Que tal comerçarmos o ano pensando sobre idéias que alimentem a renovação dos costumes e das posturas de todos nós, os espíritas? Idéias..."

SERIADO ESPIRITUALISTA "GHOST WHISPERER"





Uma ótima dica para quem gosta de ver filmes e seriados e quer conhecer um pouco sobre espiritualidade: o seriado "Ghost Whisperer", produzido pelo canal americano CBS, conta os dramas vividos pela médium Melinda Gordon, na tentativa de ajudar Espíritos perturbados que não conseguem fazer a travessia para o plano espiritual e circundam a vida (parentes e coisas), de quando estavam encarnados.
Assista pelo canal Sony - TV à cabo.
O seriado pode ser acessado pelo YouTube -- legendado em portugês --,
ou pela janela abaixo:



 A série é inspirada no trabalho de um médium americano, James Van Praagh (veja sua biografia aqui), escritor de diversos livros e que frequentemente é requisitado pelos canais de televisão para falar sobre mediunidade e relacionamentos entre encarnados e desencarnados.
É lógico que é uma peça comercial, no entanto, não deixa de ser uma inspiração para se buscar maior aprofundamento da questão espiritual e por esta razão, recomendamos a todos.

fonte: http://espiritismoemmovimento.blogspot.com/

Laços de Afeto

Laços de afeto

Do poeta e escritor gaúcho Mário Quintana, encontramos uma preciosidade que fala sobre algo muito simples: um laço.
Escreveu ele:

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... Uma fita... Dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... Devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah, então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

                                                       * * *

Tem toda razão o poeta em sua analogia. Amor e amizade são sentimentos altruístas.
Quem ama somente deseja o bem do ser amado. Por isso, não interfere em suas escolhas, em seus desejos.
Sugere, opina, mas deixa livre o outro para a tomada das próprias decisões.
Quem ama auxilia o amado a atingir seus objetivos. Nunca cobra o ofertado, nem exige nada em troca.
Quem ama não aprisiona o amado, não o algema ao seu lado. Ama e deixa o amado livre para estender suas asas.
Assim crescem os dois, pois há espaços para ambos conquistarem.
Na amizade, não se faz diferente o panorama. O verdadeiro amigo não deseja que o outro pense como ele próprio pois reconhece que os pensamentos são criações originais de cada um.
Entende que o amigo é uma bênção que lhe cabe cultivar e o auxilia a realizar a sua felicidade sem cogitar da sua própria.
Sente-se feliz com o bem daquele a quem devota amizade. Entende que cada criatura humana é um ser inteligente em transformação e que, por vezes, poderão ocorrer mudanças na forma de pensar, de agir do outro.
Mudanças que nem sempre estarão na mesma direção das suas próprias escolhas.
O amigo enxerga defeitos no coração do outro, mas sabe amá-lo e entendê-lo mesmo assim.
E, se ventos diversos se apresentam, criando distâncias entre ambos, jamais buscará desacreditar ou desmoralizar aquele amigo.
Tudo isso, porque a ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Um laço que ata... Um laço que se desata..
Aqueles a quem oferecemos o coração, poderão se distanciar, buscar outros caminhos, atravessar outras fronteiras.
Eles têm o direito de assim proceder, se o desejarem. De nossa parte, lembremos da leveza do laço e cuidemos para que não se transforme em nó, que prende e retém.

Redação do Momento Espírita, com base em versos do poeta Mário Quintana e no cap. 12, do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 02.02.2011.