Por Gilberto (Esp.)/Rita Foelker
É importante que o médium sinta-se seguro quanto ao seu próprio potencial mediúnico. O exercício constante e as variegadas experimentações permitirão que aja com desenvoltura nas mais diversas expressões de sua faculdade.
O conhecimento adquirido em leituras e no diálogo com médiuns mais experimentados será de suma importância no entendimento do que se passa durante as manifestações e na construção da atitude íntima mais propícia aos bons resultados.
No entanto, a firme certeza das próprias capacidades não será sinônimo de impressão de infalibilidade. Diante das multifacetadas personalidades desencarnadas de que será intermediário, sempre estará sujeito aos mais diferentes matizes do pensamento e das emoções, que poderá não estar apto a reconhecer sozinho. Mediunidade é porta aberta a contatos espirituais tão singulares quanto as características das personalidades comunicantes, e a verificação dos objetivos e propósitos das comunicações só pode ser feita, retomando cuidadosamente a escrita ou a fala, analisando-as para perscrutar-lhes as reais intenções.
Incomoda a alguns médiuns ter suas comunicações analisadas, geralmente pela própria insegurança. Mas ao seguidor do Cristo deve a verdade importar, acima dos personalismos.
Até porque, quanto mais minuciosa a análise da produção mediúnica, maior o conhecimento da própria mediunidade e maior poderá ser a segurança quanto às próprias possibilidades. O médium sincero não deseja permanecer iludido ou cego, porque a ilusão e a cegueira prejudicam seu desempenho, limitando as suas possibilidades de trabalhar na Seara do Bem.
Ao mesmo tempo, todo esforço sincero de desenvolvimento pessoal e aprimoramento mediúnico, ainda que pareça um pequeno passo, será levado à conta de inestimável conquista espiritual, quando não se envergonha de si mesma na pretensão de demonstrar qualidades outras que, embora desejáveis, ainda permanecem imaturas no imo do Ser.
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