7ª LEI: PROTEGER OS SOLOS DA MEMÓRIA
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as mãos para cultivá-las...
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as mãos para cultivá-las...
Proteger os solos da memória é cuidar da qualidade dos arquivos
conscientes e inconscientes que contêm os segredos da nossa personalidade.
É se preservar do registro do medo, do desespero, das mágoas, enfim, do
lixo de nossa existência. É também reescrever os arquivos doentios já arquivados.
Todos se preocupam com os arquivos dos computadores, mas raramente
alguém se preocupa com as mazelas e misérias arquivadas em sua memória. Se
não protegermos a memória, é possível ter uma vida completamente infeliz,
mesmo com uma infância saudável.
Por favor gravem isso. Nos computadores o registro depende da vontade,
na memória humana o registro dos pensamentos e emoções é involuntário,
realizado pelo fenômeno RAM (registro automático da memória). Nos
computadores, a tarefa mais fácil é apagar os arquivos; no homem é impossível, a
não ser por traumas cerebrais.
Embora difícil, precisamos aprender a proteger a nossa memória. Toda
angústia, medo, agressividade e idéias negativas registram-se e não podem mais
ser deletadas, só reeditadas. Diariamente, você planta flores ou constrói favelas
na sua memória?DICAS PARA PROTEGER A MEMÓRIA
Viva intensamente “as leis” para ser feliz: contemple o belo, gerencie a
emoção, trabalhe perdas. Mas o que fazer com os traumas já registrados? É
necessário reeditar o filme do inconsciente, sobrepondo novas experiências sobre
as antigas. Eis o maior desafio da inteligência!
É necessário “criticar” diariamente as imagens doentias da memória que
nos controlam. É necessário também “não pedir” mas “determinar” ser alegre,
ousado, seguro, saudável. Essas ferramentas reurbanizam as favelas do medo, do
ódio, da autopunição e nos libertam.
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