Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Importância do Passe Dispersivo



Quando um paciente vai ser atendido por um médico em seu
consultório, normalmente ele se prepara, se higieniza, seria o termo. Se o atendimento é
de urgência, antes de qualquer outro cuidado, é providenciada a assepsia do enfermo
para só depois iniciar o atendimento propriamente dito. Trazendo a imagem para o
passe, sabemos que quando o paciente vai à Casa Espírita para receber tal recurso, se
assemelha àquele que vai ao consultório, e que, por extensão, deve se preparar
devidamente, ou seja: cuidar do seu comportamento moral, orgânico, e psíquico.
Entretanto, mesmo que essas providências sejam tomadas, é comum restarem alguns
fluidos nocivos nos campos fluídicos do paciente, tal como, apesar do asseio, aquele,
antes de ser atendido no consultório, muitas vezes ainda precisa ser assepsiado.
No passe espírita, isso equivaleria à primeira necessidade de
dispersão, notadamente quando se vai fazer a diagnose. Seguindo com o exemplo, os
casos de emergência seriam similares no passe. Nesses casos, é indispensável que seja
feita uma dispersão, à qual corresponderia à anti-sepsia hospitalar. Disso tudo ressaltase
que, quase sempre, antes da aplicação efetiva do passe, é necessário um dispersivo
pois dessa forma se eliminará (ou se ordenará), no paciente, uma camada fluídica nociva
que lhe está agregada, facilitando, assim, o acesso das energias renovadas do agente
doador.
Entendido isto, o leitor deverá estar se perguntando sobre a
recomendação de se aplicar dispersivo também ao final dos passes. Quando aplicamos
passes em alguém, quase sempre fazemos transfusões de fluidos em grande quantidade
e, como conseqüência, é comum haver sobras de fluidos no paciente, daí advindo certos
mal-estares. Aplicando-se um dispersivo, esses excessos são eliminados, reestabilizados
ou melhor distribuídos, pois, associado à vontade do paciente de se curar, propiciará
para que ele retenha apenas o suficiente ou da maneira correta. O dispersivo propiciará o
equilíbrio fluídico. Tão maior seja a prática do passista, maior domínio ele terá na
distribuição dos fluidos, o que fará com que o dispersivo final seja mais restrito, mas
nunca indispensável. Segundo Michaelus, “Invariavelmente no fim de cada
magnetização, há necessidade de dispersar os fluidos (...) acumulados”.
Isto tudo é apenas um retrato da primeira imagem do dispersivo, ou
seja: retirar, suprimir, espargir fluidos. Mas o dispersivo não se limita a apenas isto. Ao
contrário, suas objetividade e funcionalidade excedem em muito tal atributo; exerce ele o
papel de reordenador das camadas fluídicas do paciente, dando a elas a estabilidade
devida; comportando-se como um eliminador de fluidos que, mesmo sem serem maus ou
impuros, podem ser inconvenientes ao estado fluídico do paciente.

Jacob Melo- cure-se e cure pelo passes

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