Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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domingo, 14 de agosto de 2011

Estudo do Passe - As técnicas mais comuns

"Considerando como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente". Gênese/ Allan Kardec.

As técnicas do passe são praticamente as principais técnicas do Magnetismo. Não irei analisar e descrever todas, apenas auelas mais comuns e que se aplicam sem maiores problemas na Casa Espírita. Não estou, com esta opção, diminuindo o valor de outras técnicas ou apenas simplificando este "manual". Na verdade, a sotisficação das técnicas, bem como uma variedade muito grande delas, pode criar mais complicações que, necessariamente, soluções, mormente por quem não tem experiência ou quer se aventurar nessa prática de maneira inopinada e inconsequente - apesar da boa vontade de muitos. Admais, as técnicas a seguir são sobejamente suficientes para a solução de quase totalide dos casos que chegam à Casa Espírita em busca de uma melhoria ou solução via passes.

Antes de entrar na descrição das técnicas, vejamos algumas observações interessantes:

- Cada passista guarda características próprias. Uma delas é a maneira como registra a saída dos fluidos pelas mãos: tem os que sentem os fluidos saindo pelos dedos - são chamados passistas digitais - tem os que sentem a doação pelas palmas das mãos - são os passistas palmares - e tem os que percebem a saída dos fluidos de ambas maneiras - poderiam ser classificados como passistas dígitos-palmares. Não há qualquer evidência de que uma caracteristica seja melhor, superior ou mais eficaz que a outra. apenas constatamos que a tentativa de fazer um passista digital, por exemplo, agir como se fosse palmar, inibe-o no ínicio, dificultando sua emissão fluidoca, mas logo ele retorna ao seu padrão natural.

- As técnicas do passe solicitam fluidez de movimentos, mesmo quando vigorosos. Significa dizer que devem ser evitadas contrações musculares, tensões ou o enrijecer dos membros. Entre outras coisas, a necessidade da descontração se deve ao fato dos fluidos anímicos também fluírem pelos sistemas nervoso e sanguíneo. Havendo contrações, pois, haverá dificuldades ou embaraços para uma boa transmissão de fluidos.

- Recomenda-se aos pacientes sejam evitadas as pernas e os braços cruzados ao receberem passes, exatamente para evitar as contrações musculares.

- Passes aplicados em pequenas áreas (p. ex., um furúnculo, a ponta de um dedo, o joelho, etc.), geralmente, são melhor realizados com o uso de uma só mão.

- Quando é explicado o movimento dos braços e mãos nas técnicas de passes, é comum concertrarmos recomendações de "fechar as mãos" antes de retornar ao ponto da aplicação do passe. Tais providências são decorrentes do temor dos magnetizadores, perfeitamente justificável, de que os passistas, em retornando as mãos com elas abertas, dêem continuidade à doação fluidica. Isto ocorrendo, corresponderia a uma magnetização no sentido inverso ao correto, vindo, portanto, a provocar problemas de ordem fluídica nos pacientes e, por consequência, nos próprios passistas. Particularmente, recomendo que se tenha esse cuidado sempre em mente.

Vamos agora as técnicas.

IMPOSIÇÃO- Como já vimos anteriormente, trata-se de técnica essencialmente concentradora de fluidos. A depender da distância da aplicação, será concentradora de ativantes (perto) ou calmantes (longe).

A maneira de executá-la é a mais simples: repousa-sw a(s) mão(s) sobre o ponto onde se deseja fazer a aplicação fluidica ( no caso, concentração), sem movimentos. A(s) mão(s) deve(m) ficar aberta(s), com os dedos levemente afastados (postura que dificulta as contrações musculares nas mãos e dá a suavidade que o passe solicita). Os passistas digitais tenderão a deixar os dedos arquearem em direção ao ponto que será fluidificado; os palmares centrarão melhor as palamas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Observações práticas:

  1.  As imposições, quando tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de dispersivos localizados (nos mesmos pontos onde foram feitas as imposições). Há, pelo menos, dois bons motivos:  acelerar a absorção dosfluidos pelo foco atendido e evitar que algumas emanações flídicas desarmonizadas do foco impregnem as mãos dos passista (lembre-se que uma concentração por imposição gera um elevad campo magnético; assim, esse campo faz surgir forças de atração e repulsão que podem levar o passista a absorver parte dos fluidos em transformação).

   2.   Por serem concentradoras, as imposições muito prolongadas sobre o coronário podem provocar tonturas e dores de cabeça no paciente; os dispersivos, intercalados com as imposições, evitam essas sensações.


Fonte: Manual do Passista - Curando pelo Amor e pelo Magnetismo
Jacob Melo




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