Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
segunda-feira, 26 de março de 2012
5º HUMANIZAR
São José do Rio Preto
Encontro de Espiritismo e Humanização
17, 18 e 19 de Agosto de 2012
“Educação Emocional Para Ser Feliz.”
Valor e Prazo da inscrição: Até 31/07/12 o valor é de R$ 60,00.
De 01/08 a 10/08/12 o valor é de R$ 65,00.
Obs: No valor da inscrição está incluso: dois lanches e almoço do Sábado, lanche no domingo.
Informações:
17- 9134-2220- Elaine (apos às 13:00 hrs) / 17- 9121-4315 – Patrícia /9209 9872- Roberta.
blog: http://humanizarriopreto.blogspot.com/
para pedir ficha de inscrição: e-mails: humanizarriopreto@gmail.com – elainedbarbosa@gmail.com
Programação:
Sexta: 19:00 às 20:00 horas - apresentação musical com Evandro Oliva
20:00 às 22:00 horas – Nahon Castro (Bahia). Tema:Quando a boca Cala, o corpo para. Quando a boca fala,o corpo sara.
Sábado:07:30 às 08:00 – Recepção e Abertura do Humanizar
08:00 às 09:30 – Adão Nonato (São Paulo – Rádio Boa Nova).Tema:A Manifestação Divina em Cada Um.
09:30 às10:00 – Lanche
10:00 às 11:30 – Adão Nonato - continuação
11:30 às 12:00 – Banda Benção de Paz – (São Paulo).
12:00 às 12:50 – Almoço –
13:00 às 14:00 – Arteterapia – Camila
14:00 às 15:30 – Thaíse – (Promissão)
15:30 às 16:00 – Lanche
16:00 às 19:00 – Nahon Castro com Banda Benção de Paz -Tema: Família- Escola de Sentimento, Berçário de Felicidades
Domingo: 08:00 às 10:00 – Adão Nonato - continuação do Tema
10:00 às 10:30 – Lanche
10:30 às 12:30 – Nahon Castro com Banda Benção de Paz - Tema: Educando Sentimentos e saindo da solidão.
Local: Grupo Espírita André Luiz
Rua: Antonio de Godoy nº 5949 - Jd. Universitário - em frente a Casa de Portugal, próximo ao Rio Preto Shopping.
http://www.grupoespiritaandreluiz.com/
Realização: Grupo Espírita "Lar de Dona Modesta" e
Grupo Espírita André Luis
segunda-feira, 19 de março de 2012
Experiências
Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Experimentar é o caminho da evolução do pensamento.
As hipóteses nascem da dúvida e da criatividade, mas só a experiência nos indica a mais correta e faz com que as ideias se transformem. Só a experiência confere certezas.
As pessoas inteligentes são abertas à experimentação, porque enxergam ali a possibilidade de avançar em entendimento.
Muito embora possamos preferir a segurança dos caminhos já trilhados e dos procedimentos consagrados, não há progresso sem experimentação.
No campo dos potenciais mediúnicos, não é diferente. Ninguém sabe o que é ou como funciona a própria mediunidade, se não se predispõe a experimentar de mente aberta e desprevenida, sem expectativas e deixando de lado os naturais bloqueios.
Tudo o que é novo pode parecer assustador. Na verdade, gostaríamos de apresentar nossos dons quando eles já estivessem plenamente maduros, quando já soubéssemos de antemão de que se trata, com funciona, o que vai acontecer... Tal insegurança reflete nosso receio de que apareçam aspectos de nossa personalidade que gostaríamos de ocultar.
Porém nenhuma criatura encarnada na Terra é um ser acabado, nem no que tange à mediunidade, nem no que se refere à cultura, sentimentos, ética, autoconhecimento. E experimentar é o único meio seguro de ganharmos intimidade com nossa faculdade mediúnica adquirindo, também, conhecimento e segurança quanto às suas possibilidades.
Experimentar é o caminho da evolução do pensamento.
As hipóteses nascem da dúvida e da criatividade, mas só a experiência nos indica a mais correta e faz com que as ideias se transformem. Só a experiência confere certezas.
As pessoas inteligentes são abertas à experimentação, porque enxergam ali a possibilidade de avançar em entendimento.
Muito embora possamos preferir a segurança dos caminhos já trilhados e dos procedimentos consagrados, não há progresso sem experimentação.
No campo dos potenciais mediúnicos, não é diferente. Ninguém sabe o que é ou como funciona a própria mediunidade, se não se predispõe a experimentar de mente aberta e desprevenida, sem expectativas e deixando de lado os naturais bloqueios.
Tudo o que é novo pode parecer assustador. Na verdade, gostaríamos de apresentar nossos dons quando eles já estivessem plenamente maduros, quando já soubéssemos de antemão de que se trata, com funciona, o que vai acontecer... Tal insegurança reflete nosso receio de que apareçam aspectos de nossa personalidade que gostaríamos de ocultar.
Porém nenhuma criatura encarnada na Terra é um ser acabado, nem no que tange à mediunidade, nem no que se refere à cultura, sentimentos, ética, autoconhecimento. E experimentar é o único meio seguro de ganharmos intimidade com nossa faculdade mediúnica adquirindo, também, conhecimento e segurança quanto às suas possibilidades.
Rita Foelker
Dialogando com os Espíritos
Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Os Espíritos que colaboram entre si nas fieiras da evolução formam incomensuráveis famílias espirituais. Laços imemoriais nos unem uns aos outros, estando os mais adiantados empenhados em mostrar os caminhos que já trilharam; as orientações, que são frutos das experiências vividas, servindo de farol aos caminhantes que vêm mais atrás.
Todas as almas podem ter algo a ensinar, tesouros de valor de sua inteligência naquilo em que já está desenvolvida, que podem ser a chave e a resposta por que anseiam almas aflitas que tresandam em confusão.
Os trabalhos mediúnicos são pontos de interseção destas correntes, onde Espíritos orientadores vêm trazer conhecimentos e onde podemos nos constituir em instrutores de criaturas ainda menos esclarecidas que nós, ofertando-lhes das nossas próprias conquistas íntimas.
No fundo, todos precisam e, por isso, buscam a luz do entendimento espiritual. Nossas dificuldades e conflitos surgem sempre na fronteira de nossa ignorância dos mecanismos das leis, e progredir nesse conhecimento é trilhar os caminhos da paz íntima.
Quando conversarmos com uma criatura infeliz do plano espiritual, lembremo-nos dos Espíritos que pacientemente são nossos instrutores, até mesmo nesta hora de exercício. Lembremos também do valor das palavras que eles nos trazem, para que não desperdicemos o momento que se apresenta, de auxiliar um Ser divino e um nosso irmão.
Da mesma maneira que sorvemos consolo e sabedoria das orientações recebidas, que nossas palavras representem, na simplicidade das ponderações, a água que dessedenta e o alimento que fortalece.
Que a singeleza destas ocasiões não nos permita banalizá-las. Não havemos de menosprezar a criatura que se apresenta, em razão de suas ideias e seus trejeitos, porque esta criatura poderia ter sido qualquer um de nós, em tempo não muito remoto.
Que os elos afetivos que nos unem aos Espíritos que abnegadamente nos ensinam se estendam àqueles que podem aprender de nós.
Rita Foelker
Consciência em paz
Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Só existe uma força capaz de enfrentar as incompreensões e os julgamentos, capaz de suportar a dor das frustrações e desilusões, que são processos da vida, de encontro da verdade mas, nem por isso, menos doridos.
É a força de uma consciência em paz.
As pessoas se quebram quando não estão inteiras naquilo que fazem. E só quando estamos com nossa consciência em paz, estamos inteiros.
O campo da mediunidade, da convivência com a faculdade mediúnica e com o grupo de serviço, apresenta destas situações.
Sempre haverá interpretações acerca da conduta desejável para os médiuns e dos procedimentos adequados a uma reunião séria. Mesmo quando há um esforço sincero de busca de entendimento e aplicação de princípios espíritas, as criaturas nem sempre são felizes ao expressar suas opiniões.
Por isso, a bússola do médium é a sua consciência, norteada pela humildade e pela aceitação dos pontos de vista alheios como um seu direito inalienável.
Ouça as observações, à primeira vista, ferinas e mal-intencionadas, como oportunidades que lhe são oferecidas de reafirmar sua fé no que considera certo, e agradeça.
Não se detenha ao pé da letra do que foi dito. Educar-se para a prática mediúnica é afinar a própria sensibilidade para ouvir além das palavras, enxergar além da aparência.
Rita Foelker
Confiança
Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Existem algumas características que, quando fazem parte de uma amizade, tornam-na mais profunda e verdadeira. Como a confiança, por exemplo.
Um verdadeiro amigo é sempre digno de fé, até que se prove o contrário. Ninguém fica à espera de testemunhos e comprovações do que um amigo diz. Um amigo, evidentemente, pode estar enganado, como qualquer criatura, e tem o direito a um falso juízo, um erro de apreciação. Não será desprezado por isso, que é uma consequência da sua humanidade.
As diferenças morais existem, em razão da lei de evolução, mas não serão pretexto de distanciamento entre as pessoas, muito embora a planta da amizade tenha mais chances de crescer no terreno das afinidades, que no das diferenças.
Porém, um grupo mediúnico só pode progredir sobre as bases da amizade mais profunda. E num grupo mediúnico, um requisito básico é a confiança recíproca entre seus participantes. O caráter e a idoneidade dos membros do grupo não serão colocados em dúvida, porque se alguém deu provas de não ser merecedor de absoluta confiança, em primeiro lugar, não deveria fazer parte do grupo...
A grande questão da mediunidade para os grupos que a praticam é a comprovação da autenticidade do fenômeno ou, em alguns casos, a confirmação da identidade do Espírito comunicante. E é comum isto ser colocado acima da amizade, quando se formam "panelinhas" para debater a situação de um determinado componente do grupo, sem a devida consideração e respeito, quando se atira sobre o médium a responsabilidade por comunicações falsas quanto à procedência ou ao conteúdo, buscando até mesmo aventar se a sua conduta moral não vem dando ensejo a que estes fatos aconteçam.
É compreensível que as criaturas céticas e os materialistas por sistema vivam à caça de evidências da origem da comunicação e da lisura do médium, porque eles estão cumprindo o seu papel: eles são os que duvidam.
Nós, espíritas que acreditamos, que nos gabamos de ser aqueles que "não acreditam, mas que sabem" tornamo-nos, frequentemente, mais céticos que os nossos adversários, submetendo médiuns e Espíritos a um nível de desconfiança inadmissível entre criaturas que elegeram o amor como bandeira.
Isto chega a não ser consciente, mas no momento da comunicação, em que o médium necessita do amparo da ligação com o grupo, a crítica e a dúvida surgem, inicia-se o debate mental de idéias, e o ambiente fluídico se ressente de maneira intensa, prejudicando não só o desenrolar da comunicação como o próprio socorro ou atenção que o Espírito merece.
Existe o animismo? Claro. Existe a mistificação? Sem dúvida. Mas acima de tudo, o ser humano. Acima de tudo, a amizade.
Existem grupos onde se vive a patrulhar a conduta uns dos outros, o que nos faz pensar nos sentimentos que lhes inspiraram a formação e nas razões que os mantém juntos.
No entanto, não é o temor, nem o patrulhamento, que haverá de evitar que tais situações venham a ocorrer. Aliás, num grupo onde transita a espontaneidade e a confiança, é muito difícil que a farsa ganhe espaço, pois que ela é reconhecida de pronto, como elemento estranho ao ambiente, e tratada de forma equilibrada, sem provocar maiores estragos.
Se você não confia num grupo mediúnico ou num grupo de Espíritos, não há porque fazer parte dele. Se, a seu ver, não existe segurança quanto às lições e testemunhos que têm lugar na reunião, para quê ouvi-los?
Mas se há sentido e significado profundo nos fenômenos, se os Espíritos confortam e ensinam, e se as pessoas estão unidas por sentimentos sinceros, por que deter-se na incredulidade?
Rita Foelker
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