Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Saúde sempre

Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Todo o cuidado com o próprio equilíbrio, com a busca do justo repouso nas tarefas da mediunidade e toda responsabilidade para com o estudo são providências benquistas aos Espíritos orientadores.
O médium que se propõe a tão somente servir aos trabalhos com a Espiritualidade, deixando de lado as leituras esclarecedoras, o lazer renovador e outras ocupações, além de não prestar um serviço aos Espíritos, desserve a si mesmo e à mediunidade.
A prática mediúnica não deve causar estafa, perturbação emocional ou mental de qualquer tipo, porque é manifestação de uma faculdade natural do ser humano. Os erros de interpretação, os exageros advindos da falta de contato consigo mesmo e com os próprios limites, é que conduzem à desarmonia íntima.
A mediunidade não precisa ser a ocupação principal de nenhuma criatura encarnada, porque o preço desta escolha seria muito alto para a maioria dos Espíritos habitantes da Terra, que têm seus compromissos reencarnatórios, suas famílias e profissões a quem precisam dedicar grande atenção. Além disso, os Espíritos sérios jamais pedem exclusividade, porque se aproveitam das próprias circunstâncias da vida para semear boas sementes nos corações.
Temos o direito de aplicar nossa mediunidade, assim como quaisquer outras capacidades, segundo o livre-arbítrio. Mas temos o dever moral de preservar nossa saúde física, mental e emocional, que são requisitos básicos para o melhor exercício mediúnico.

Reino do Espírito

Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Gosto de pensar que o Cristo veio anunciar o Reino das alegrias do Espírito.

Algumas tradições religiosas gostam de salientar o quanto ele sofreu, quanto sangue verteu, o quanto foi humilhado... numa visão triste e dolorosa. Mas o Reino de Deus é o reino da paz, do pensar límpido e claro, das metas atingidas, da boa música e poesia, do conhecimento aplicado e do sentimento enobrecido.

Sempre vemos em torno de nós aquilo que grita dentro de nós, porque é o nosso brado interior o que ouvimos, verdadeiramente. A dor física, a tristeza e a humilhação compõem a realidade íntima da maioria das criaturas da Terra. Eis porque, com elas, tanto nos identificamos.

Mas o Cristo veio nos falar da ventura de conhecer a imortalidade, de seguir incólume ainda quando a realidade física se esfacelasse, de triunfar sobre a dor e sobre a ignorância com as forças perenes da alma, ora desconhecidas, mas jamais ausentes.

O Cristo veio nos falar do Pai que todos tínhamos antes mesmo de saber, e que vela por nós na eternidade, em amorosa presença.

E uma das alegrias do Espírito é descobrir as próprias capacidades. Descobrir que pode caminhar, que consegue ler, que sabe escrever uma carta, preparar uma refeição. Por isso, quando descobrimos dentro de nós a capacidade mediúnica ensaiando seus primeiros voos, não é necessário que nossas mentes se encham de temores e preocupações. A mediunidade é um precioso convite ao aprimoramento individual, uma excelente oportunidade de ampliar nossa compreensão da vida, de descobrir amizades no "outro plano"; é um campo que, regado pelas virtudes, muito pode produzir em favor do médium e das pessoas que o cercam.

Mediunidade não é sofrimento, não precisa ser, e se há pessoas que sofrem agruras nos contatos mediúnicos, isto não se deve à mediunidade, mas às suas próprias questões íntimas ainda não resolvidas.

Deus não nos concederia a mediunidade como instrumento de suplício e desequilíbrio, mas como luz a iluminar as sendas do progresso espiritual. Cabe a nós acendê-la e mantê-la em alta consideração em todos os momentos, como a candeia sobre o alqueire porque, muitas vezes, agimos como cegos, espiritualmente falando, não porque tenhamos cegueira, mas porque nos colocamos na escuridão.

Passividade

Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Contribuir. Somar.

O médium tem participação ativa nas comunicações dos Espíritos e no contexto da reunião.

Nas comunicações, dizer que o médium oferece aos Espíritos "passividade" cria, algumas vezes, ensejo a um equívoco de interpretação.

O médium não se anula, não abdica de sua vontade, nem de seu autodomínio; não atua como um aparelho telefônico sem qualquer influência no processo de intercâmbio com a Espiritualidade.

Passividade significaria, outrossim, que o médium abre o campo mental e, confiando na orientação superior dos trabalhos, permite-se assimilar as ondas mentais e magnéticas de criaturas presentes, para que possam expressar suas necessidades e opiniões, abstendo-se de interferir, de interpor suas próprias ideias às apresentadas pelas entidades comunicantes.

As conquistas intelectuais e morais do médium têm capital importância na qualidade das comunicações e no próprio comportamento dos Espíritos comunicantes, seja qual for a classe a que pertençam. Afinal, a sua qualidade fluídica também se transmite ao Espírito a ele ligado.

Se os pensamentos pertencem aos desencarnados, do médium procede todo o arcabouço linguístico.

Também os bloqueios, inibições e outras peculiaridades de sua psicologia afetam decisivamente a produção mediúnica e a inteligibilidade das ideias expostas.

Na reunião, o médium compenetrado de suas funções atua como o fiel da balança do equilíbrio, identificando perturbações no ambiente, registrando as inspirações dos Espíritos Orientadores, atendendo ao chamado intuitivo para um socorro mais adequado a certas ocorrências e expondo suas impressões e sensações que podem auxiliar nas avaliações a que toda tarefa deve se submeter, de tempos em tempos.

Ao médium, como aos demais participantes, cabe pronunciar-se a respeito das sensações e sentimentos atuais ou posteriores à reunião, dos procedimentos que achar inadequados, oferecendo sugestões sempre no sentido de melhoria do desempenho da tarefa em seus múltiplos aspectos.

Como se vê, o papel do médium pouco tem de passivo, observando-se apenas que suas palavras tenham sempre o condão do amor e o objetivo de servir, na construção da harmonia coletiva.

Orientações

Por Gilberto (Esp.)/Rita Foelker

Os Espíritos trabalhadores das reuniões mediúnicas não se furtam a oferecer orientações para os procedimentos da reunião, a condução dos estudos e a melhoria individual dos médiuns e demais participantes.

O que diz respeito aos trabalhos e estudos da equipe pode ser objeto de consultas ou perguntas, que serão respondidas conforme seja avaliada sua necessidade e oportunidade.

Afinal, muito do que se pergunta poderia ser respondido pelos próprios encarnados, com um pouco de atividade mental e troca de ideias.

Tais orientações, apenas excepcionalmente, atendem a uma necessidade particular de um membro da equipe. Quando nos é permitido, temos prazer em dialogar sobre assuntos pessoais em que se busque clareza e lucidez, no entanto, isto será feito de maneira breve e objetiva, sem interferir nas finalidades principais da reunião. É comum que, no estado de relaxamento e concentração que precede as comunicações, ou mesmo durante os trabalhos, a criatura em dificuldades receba intuições ou uma breve mensagem psicografada, como contribuição amorosa de um Espírito amigo ao encaminhamento do seu caso específico.

Agora: a mídia vem acostumando as pessoas a serem consumidoras de informações, lendo e ouvindo muito rapidamente, porém refletindo pouco. Isto as habitua a desejarem sempre ouvir mais, sem que necessariamente se tenha aprofundado e refletido sobre o teor do que foi falado.

As orientações dos Espíritos, ao contrário, não ocorrem tão amiúde, em geral, porque para compreendê-las em sua profundidade e alcance, é preciso voltar a elas, reler, dialogar a respeito, comparar as interpretações que cada um fez. É preciso, sobretudo, colocar em prática uma lição e experimentá-la, antes de se passar à seguinte.

Nesses moldes, o relacionamento entre o grupo encarnado e o desencarnado dará bons frutos e a evolução individual e da equipe será sentida por todos.

Naturalidade

Por Gilberto (Esp.)/Rita Foelker

Aceitar a naturalidade das comunicações mediúnicas nos momentos de reunião do grupo ou, alhures, em meio às ocupações rotineiras ou nos momentos de repouso, é tão somente reconhecer, na mediunidade, as características de um sentido espiritual de que não nos podemos desfazer e retomar, a bel prazer.
Percepções mediúnicas podem estar presentes com frequência em nossas vidas, sem que delas nos tornemos dependentes e sem que tenhamos de abandonar os afazeres normais.
Nenhuma pessoa em equilíbrio passará horas seguidas a ocupar-se dos misteres mediúnicos, no entanto, é inegável que intuições, vidências ou percepções outras não têm hora ou lugar específico para acontecer. Um aviso, uma inspiração, podem ser maneiras dos Benfeitores Espirituais se achegarem a nós, quando o temor, a dúvida ou a revolta estiverem prontas a envolver nossos corações.
Os contatos com a Espiritualidade serão benfazejos quando, ao favorecer a harmonização íntima e a compreensão superior das situações que atravessamos, nos permitam ajudar com nossa fé e nossas palavras aqueles que a vida aproximou de nós. Quando, porém, tornarem-se motivo de alienação dos deveres diários, fuga da realidade e do convívio com os irmãos, é necessário encontrar, na balança das necessidades diárias, o equilíbrio entre as tarefas mediúnicas e as solicitações da vida física.

Mediunidade e segurança

Por Gilberto (Esp.)/Rita Foelker

É importante que o médium sinta-se seguro quanto ao seu próprio potencial mediúnico. O exercício constante e as variegadas experimentações permitirão que aja com desenvoltura nas mais diversas expressões de sua faculdade.
O conhecimento adquirido em leituras e no diálogo com médiuns mais experimentados será de suma importância no entendimento do que se passa durante as manifestações e na construção da atitude íntima mais propícia aos bons resultados.
No entanto, a firme certeza das próprias capacidades não será sinônimo de impressão de infalibilidade. Diante das multifacetadas personalidades desencarnadas de que será intermediário, sempre estará sujeito aos mais diferentes matizes do pensamento e das emoções, que poderá não estar apto a reconhecer sozinho. Mediunidade é porta aberta a contatos espirituais tão singulares quanto as características das personalidades comunicantes, e a verificação dos objetivos e propósitos das comunicações só pode ser feita, retomando cuidadosamente a escrita ou a fala, analisando-as para perscrutar-lhes as reais intenções.
Incomoda a alguns médiuns ter suas comunicações analisadas, geralmente pela própria insegurança. Mas ao seguidor do Cristo deve a verdade importar, acima dos personalismos.
Até porque, quanto mais minuciosa a análise da produção mediúnica, maior o conhecimento da própria mediunidade e maior poderá ser a segurança quanto às próprias possibilidades. O médium sincero não deseja permanecer iludido ou cego, porque a ilusão e a cegueira prejudicam seu desempenho, limitando as suas possibilidades de trabalhar na Seara do Bem.
Ao mesmo tempo, todo esforço sincero de desenvolvimento pessoal e aprimoramento mediúnico, ainda que pareça um pequeno passo, será levado à conta de inestimável conquista espiritual, quando não se envergonha de si mesma na pretensão de demonstrar qualidades outras que, embora desejáveis, ainda permanecem imaturas no imo do Ser.

Ligações Mediúnicas

Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker


As ligações mediúnicas ocorrem por anuência das duas partes envolvidas, o médium e o Espírito.

A aproximação e a sensação fluídica da presença de um desencarnado, dentro ou fora da reunião, não determina a obrigatoriedade de dar passividade ou de estabelecer ligação fluídica, sobretudo se for caracterizada por forte instabilidade emocional, ideias perturbadoras, sugestões inoportunas de qualquer espécie.

Dentro da conquista do autodomínio e da disciplina interior, o médium vai aprendendo a decidir conscientemente pela hora e o momento adequado de abrir seu campo mental para a outra criatura, ou de parar e cortar a ligação que se inicia.

Enquanto isto não acontece, o médium pode contar com a ajuda de seu Espírito protetor, a quem recorrerá sempre que for o caso.

Em geral, nos ligamos à medida que nos impressionamos pelo imprevisto da ocorrência ou pelas ideias e cenas projetadas. Desimpressionar-se, buscando visualizar outras cenas ou a imagem do Meigo Rabi, recordando trechos ou frases confortadoras que transmitam segurança, contribuirá para nos reconduzir ao centro de nós mesmos. Além disso, contamos com a prece, a ser feita com grande concentração e fé, pedindo que aquela criatura receba encaminhamento adequado ou, pelo menos, se permanecer conosco por qualquer motivo importante arbitrado pelos Espíritos orientadores, que não interfira em nosso equilíbrio e em nossas tarefas, mas colha algo de útil da convivência conosco.

Nesse caso, a proximidade não vai implicar no estabelecimento de qualquer ligação mais intensa, a qual se processará na reunião, junto ao grupo, se for o caso.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

MENSAGEM DE EURÍPEDES BARSANULFO


     

Irmãos Queridos.
Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral.
Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado. E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.
Eurípedes Barsanulfo
Mensagem recebida no Centro Espirita “Jesus no Lar”
Medium - Suely Caldas Schuber

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Importância da prece


Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Toda prática mediúnica deveria ser precedida de uma prece. A prece é a ação que nos aproxima dos objetivos superiores de nossas faculdades, incluindo-se a faculdade mediúnica.

Aquele que ilumina com a prece o uso da inteligência torna-se mais inteligente, pela abertura às intuições e inspirações superiores. Aquele que ilumina o seu trabalho iniciando sempre com uma prece, trabalha com mais proveito e diligência, sem distanciar-se da essência espiritual de todas as atividades humanas. Quem busca, na prece, aprofundar e colher frutos melhores de sua mediunidade contará com a assistência dos bons Espíritos e poderá estar mais certo dos resultados de seu exercício.

Da prece advém a serenidade para encontrar a dor dos Espíritos necessitados, a lucidez para agir com mais segurança e para reconhecer a verdade dos momentos mediúnicos, a precisão para identificar as intenções dos Espíritos comunicantes e a união com os benfeitores que saberão decidir pelas providências mais cabíveis.

Quem tem a prece como esteio de sua tarefa mediúnica, cultivando a ligação com os Espíritos orientadores, evitará muitos dissabores e reunirá tesouros que só amizade dos seres amorosos e sábios pode proporcionar à mente e ao coração.

Higiene mental


Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Mediunidade, campo do pensamento e da sensibilidade.

Nos trabalhos mediúnicos, a matéria prima é a delicada realidade dos pensamentos e suas emanações fluídicas, a impressionar a sensibilidade mediúnica. O que é um médium, senão a criatura que transmite, ou seja, que decodifica em linguagem visível ou audível, concreta, a sutileza das ondas-pensamentos dos habitantes do Plano Espiritual?

Sendo o pensamento e a sensibilidade decisivos numa reunião, sendo eles que definem os resultados, o aproveitamento, a fidelidade ao pensamento transmitido, o cumprimento dos objetivos da reunião, há que se cuidar, e muito bem cuidado, dos pensamentos que carreamos conosco no dia-a-dia e, ainda mais, dos pensamentos que nutrimos durante o intercâmbio com os Espíritos.

Daí, podem nascer a harmonia ou, então, as interferências que, quando ganham certa dimensão, fazem os mais céticos duvidarem de que realmente há bons Espíritos interessados na evolução daqueles trabalhos e dos trabalhadores.

Não podemos imaginar que o clima espiritual que nos acompanha não se faça refletir na somatória das contribuições individuais para a formação do ambiente da reunião. Não, depois de conhecermos a plasticidade dos fluidos e a força do pensamento concentrado.

Estude seus pensamentos com imparcialidade como se observasse a tela mental de uma outra pessoa. Quais são bons e produtivos? Quais têm proveito? Quais contribuem para suas metas espirituais superiores?

Quando é que nos prendemos nas teias de idéias deprimentes, envolvidos por um turbilhão mental difícil de conter? E qual pode ser o peso destes pensamentos numa reunião onde, de fato, gostaríamos de estar colaborando, pacificando, nos esclarecendo?