Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

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domingo, 28 de novembro de 2010

Frase do Dia

O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz...

Sempre Matéria


O que causou impacto em Nosso Lar foi o fato de André Luiz descrever uma cidade no Plano Espiritual, cujo nome dá título ao livro.
Há casas, veículos, ruas, parques, árvores, vegetação, lagos, campos... Há uma organização administrativa e social, sede de governo, escolas, hospitais, centros de cultura...
Um espanto!
Emmanuel, o mentor espiritual que assina o prefácio, comenta:
Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contato com determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria na Terra, anos atrás, quando se lhes falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?
Mais do que sorrisos, a obra de André Luiz suscitou dúvidas e críticas.
Como imaginar o mundo espiritual um xérox da Terra?
Mas poderíamos inverter a pergunta:
Como imaginá-lo diferente?
O que vai acontecer quando batermos as botas?
Porventura nos transmutaremos em etérea fumaça?
Perderemos a identidade?
Desapareceremos no todo cósmico?
Onde quer que o Espírito instale sua morada, fatalmente irá defrontar-se com sua própria forma e entrará em contato com seres e coisas que também tem forma.
Mesmo as fantasias teológicas reportam-se a paisagens infernais e celestiais, seres demoníacos e angélicos, chifres e asas, jardins e cavernas, caldeirões e harpas...
A natureza não dá saltos.
A Espiritualidade, principalmente nas proximidades do plano em que vivemos, forçosamente assemelha-se à Terra.
Ao contrário do que se imagina, o mundo físico é uma cópia muito imperfeita do mundo espiritual, mais densa, mais pesada, de matéria mais grosseira.
Os cientistas admitem hoje a existência de universos paralelos, em outras dimensões, que poderíamos definir como planos habitados por Espíritos, de acordo com seu estágio evolutivo.
***
A chave para entender e aceitar Nosso Lar, está em conceber que a morada dos mortos é feita de matéria.
Isso não deve ser motivo de surpresa.
Consideremos os estados conhecidos da matéria:
Sólido, líquido e gasoso.
Uma pedra de gelo é matéria em estado sólido.
Derretendo o gelo temos matéria líquida.
Se colocarmos a água a ferver teremos a matéria em estado gasoso a dispersar-se, oferecendo-nos a impressão de que se esgotou quando apenas tornou-se invisível.
Algo semelhante ocorre com o Continente Espiritual.
Não o visualizamos porque nos faltam sentidos para identificar os elementos que o estruturam.
Não o detectam os mais sofisticados aparelhos de que dispõe a ciência terrestre porque ainda não possuem a necessária sensibilidade.
***
Superada essa dificuldade, poderemos ler tranquilamente. André Luiz, colhendo valiosas informações sobre as regiões para onde nos transferiremos quando a morte nos contemplar com seu irrecusável convite.
Usaremos, então, outro corpo, feito de matéria sutil, em outra faixa de vibração, denominado perispírito por Allan Kardec.
O perispírito guarda a mesma morfologia do corpo físico. É cópia fiel. Assim o Espírito tende a conservar tende a conservar a aparência compatível com sua idade ao desencarnar.
Isso nos permite compreender certas ocorrências, envolvendo os Espíritos.
Diz o vidente na reunião espírita:
- Fulano está presente.
Como sabe?
É que o vê em seu corpo espiritual.
Reclama um comunicante pela psicofonia mediúnica:
- Ninguém me dá atenção em meu lar. É como se eu falasse com as portas...
Não percebe que morreu.
Por quê?
Porque não enxerga nenhuma diferença entre o perispírito, que lhe serve hoje à exteriorização, e o corpo que o serviu enquanto encarnado.

Livro: A presença de Deus
Richard Simonetti

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Frase Do Dia - Estágio Evolutivo

Cada ser está num determinado estágio evolutivo e, portanto, fazendo tudo o que lhe é possível fazer no momento, ou seja, conduzindo-se no agora com o melhor de si mesmo.  Hammed 

A lógica da autoestima

Ter uma boa autoestima é tudo de bom, não é? É algo independente de dinheiro, de beleza, de poder e de cultura, todos têm acesso, depende da conduta.
Tem muita gente buscando a autoestima em livros de autoajuda, repetem meia dúzia de autoelogios e esperam alcançá-lo. Outros acreditam que falar tudo que vem na cabeça, sem reservas, é uma grande autoestima, não desconfiando que são descontrolados.
Tem que haver uma coerência entre o que pensamos, o nosso autoconceito e as nossas atitudes. O psicólogo Nathaniel Branden faz a seguinte colocação: “Há um contínuo fluxo de efeitos recíprocos entre nossas ações no mundo e a nossa autoestima. O nível da nossa autoestima influencia nossos atos, e a maneira como agimos influencia o nível da nossa autoestima.” Isso quer dizer que a pessoa que repete palavras positivas e não age como tal, não terá a conexão entre as ideias e as atitudes - coesão. E aquele que age desgovernadamente, sem consciência e disciplina sobre as emoções, também está cindido.
Na prática o que Branden propõe é que o nível de nossa autoestima, alta ou baixa, influencia nossas ações. Se a autoestima é baixa, vamos ficar temerosos, inseguros em nossas realizações. Com a autoestima boa vamos estar mais seguros, conscientes, ponderados para os enfrentamentos da vida. A maneira como agimos, confiantes ou inseguros, reflete em nosso autoconceito, em nosso autojulgamento, consequentemente, no grau de nossa autoestima.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Solidão



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

domingo, 21 de novembro de 2010

Hoje é Domingo...Dia de ficar de papo pro ar...

Auto-amor e Perdão para Humanizar


Você já parou para pensar que pessoas em paz, felizes, gratas, bem resolvidas consigo mesmas amam com mais facilidade, são mais generosas, mais fraternas, mais... E não vá achar que essas pessoas são aquelas que aparecem na televisão mostrando suas mansões ou o mais erudito de toda a sua comunidade espírita, eles também podem ser assim é claro, mas eu me refiro às pessoas como eu e você que construindo as trilhas do auto-amor podem superar tantos entraves no amor ao próximo.
                      Como amar ao próximo verdadeiramente, se aquela voz mental te inferiorizando surge diante das conquistas dos outros? Como lidar com as frustrações sem reconhecer o potencial divino dentro de nós? Como perdoar sem reconhecer que o erro também é parte importante da nossa trajetória? Como humanizar sem reconhecer-se humano? Como perdoar com sentimentos mais do que com palavras? Como reconhecer nossas dificuldades sem tirar o brilho dos outros?
                      Tantas perguntas....e inadvertidamente podemos começar respondê-las com mais palavras, mais eruditas palavras sem a tomada de consciência de quem está cansado de cometer os mesmos erros. Reforma íntima ganha outra dimensão quando despertamos para necessidades mais profundas do que a mera contensão das nossas imperfeições.